Pará

Feira do Pescado tem datas definidas em Belém e 50 cidades; confira

Comer qualquer quantidade de peixe durante a gravidez pode reduzir em cerca de 20% a probabilidade de diagnóstico de transtorno do espectro autista Foto: Wagner Santana
Comer qualquer quantidade de peixe durante a gravidez pode reduzir em cerca de 20% a probabilidade de diagnóstico de transtorno do espectro autista Foto: Wagner Santana

Com a finalidade de traçar estratégias que garantam ao consumidor oferta de pescado a preço acessível durante a Semana Santa deste ano, foi realizada nesta quinta-feira (22), no auditório da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a primeira reunião com as instituições públicas que trabalharão de maneira integrada na Feira do Pescado 2024, que ocorrerá em Belém e em mais de 50 municípios, no período de 27 e 28 de março. Este ano, a tradicional programação completará 30 anos.

Representantes de mais de 10 de órgãos das esferas estadual e municipal participaram do encontro, que contou também com a presença de representantes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O diretor de Pesca da Sedap, Orlando Lobato, informou que a reunião é uma das ações que envolvem uma soma de esforços dos órgãos envolvidos para garantir o pescado na mesa do consumidor na Semana Santa.

Em Belém, a programação ocorrerá em parceria entre o governo do Estado e Prefeitura de Belém, representada na reunião, entre outros órgãos, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon). “Estivemos aqui reunidos para que possamos ofertar à população um pescado de qualidade comercializado em um ambiente também de qualidade. A Feira do Pescado não se limita apenas à capital. Ela irá ocorrer simultaneamente em mais de 50 municípios. Este ano, a gente quer aumentar a quantidade de municípios alcançados pela programação”, informou Orlando Lobato.

Qualidade e preço – O diretor disse ainda que a Sedap vem realizando reuniões internas com a equipe da Diretoria de Pesca e Coordenadoria de Aquicultura para organizar a Feira. “Já temos uma reunião agendada com os empresários e fornecedores para tratar não só da quantidade a ser ofertada, como também do preço, que é um requisito muito importante dentro da feira. A gente sabe que a população já conta com essa tradicional feira, que funciona há 30 anos. Temos que zelar para que ela encontre o melhor preço possível, e a gente consiga alcançar o nosso objetivo”, destacou o diretor.

Ano passado, foram comercializadas 118 toneladas de pescado. Somente em Belém foram 10 toneladas. A Sedap articulará para que seja ofertada a mesma média, no mínimo, dos anos anteriores.

Quatro pontos – O titular da Secon, Apolônio Brasileiro, informou que além da tradicional venda que ocorre Pedra do Peixe, no complexo do Ver-o-Peso, a edição deste ano da Feira do Pescado terá, no mínimo, quatro pontos de comercialização em Belém: em duas Usinas da Paz, na Aldeia Cabana e no Centur. “Essa reunião aqui é para podermos ajustar como os órgãos presentes podem participar, e qual será o papel de cada um para garantir à população o pescado na Semana Santa”, frisou o secretário.

Também participaram da reunião pela Sedap a chefe de Gabinete, Ana Rosa Oliveira; o diretor de Feiras e Mercados, Manoel Rendeiro; o coordenador de Aquicultura, Alan Pragana, e servidores da Diretoria de Pesca e da Coordenadoria de Aquicultura, além de técnicos da Diretoria de Feiras e Mercados.

A primeira reunião sobre a Feira do Pescado 2024 contou ainda com representantes da Polícia Militar, do Instituto de Metrologia do Estado (Imetropará), Procon, Defesa Civil Municipal, Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), Vigilância Sanitária/Sesma (Secretaria Municipal de Saúde); Guarda Municipal; Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) e Dieese.