Alexandre Nascimento
A 29ª edição da Expo e Congresso Brasileiro de Mineração 2023 (Exposibram), organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), começou na noite de ontem (28) e segue até a próxima quinta-feira (31), no Hangar Centro de Convenções, em Belém. O evento, que é o maior do Brasil e um dos maiores da América Latina sobre mineração, vai reunir empresas e entidades do ramo, instituições de pesquisas e governamental, como o Governo do Estado na pessoa do governador Helder Barbalho, entre outras autoridades, que enfatizaram a importância do setor mineral para a economia mundial, mas feita com a responsabilidade ambiental.
A Exposibram começou com uma roda de conversa entre autoridades, que falaram dos desafios da extração mineral sustentável. “É um desafio, porque estamos em pauta de dois assuntos importantes. A mineração, que gera emprego e renda, mas também a necessidade da preservação ambiental. Temos a consciência da necessidade de seguir em frente, mas utilizando meios tecnológicos que ajudem na preservação da floresta em pé, a sobrevivência dos povos originários, entre outras questões ambientais”, disse Raul Jungmann, diretor-presidente do Ibram.
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“Realmente são grandes desafios, mas o Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), sabe da importância do potencial que o setor mineral exerce na economia do país, que gera riqueza, emprego e renda. Mas, sabemos que, ao mesmo tempo, é necessário preservar. Por isso, o Governo se mostra disposto a aplicar uma política de incentivo para que esse setor avance de maneira sustentável”, declarou Ana Paula Bittencourt, diretora do Departamento Sustentável na Mineração, do MME.
Presente e homenageado pela organização da Exposibram, o governador Helder Barbalho destacou, além da extração mineral, a preservação ambiental da região.
“Temos que pensar na mineração, que é geradora de 60 mil empregos diretos e outros indiretos, que são oriundos do nosso solo, das nossas florestas que correspondem a 70% do território paraense. Mas, essa exploração mineral tem que ser sustentável, com responsabilidade ambiental. Temos que construir a bioeconomia que dialogue com o meio ambiente, que combata o garimpo ilegal, para que nossa riqueza seja preservada para as gerações futuras, para o bem de toda a Amazônia e do mundo”, declarou Helder Barbalho.
