Pará

Ex-deputado Wlad já foi condenado por ofensas e assédio sexual

A prisão preventiva requerida pela Polícia Federal foi deferida em razão da prática reiterada, entre outros, dos crimes eleitorais de violência política praticados contra deputada federal por meio das redes sociais.
A prisão preventiva requerida pela Polícia Federal foi deferida em razão da prática reiterada, entre outros, dos crimes eleitorais de violência política praticados contra deputada federal por meio das redes sociais.

Preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 18, o ex-deputado federal Wladimir Costa tem no currículo outras condenações pelas práticas de ofensas contra jornalistas e artistas e até mesmo assédio sexual. Em 2021, Wlad, como é conhecido, foi condenado pela Justiça a indenizar a jornalista Basília Rodrigues por acusação de assédio sexual e ofensas proferidas à profissional em 2017.

A jornalista entrou com queixa-crime no Supremo Tribunal Federal em 2017, alegando que o político disse que mostraria o “corpo inteiro” a ela ao ser perguntado se poderia exibir uma suposta tatuagem com o sobrenome do ex-presidente Michel Temer (MDB). Ele foi condenado a pagar R$ 15 mil como indenização.

Já em 2023, o ex-deputado foi condenado por ofensas a Wagner Moura, Glória Pires e outros artistas. A decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) foi divulgada na terça (25). Na decisão, Wlad foi condenado a nove meses de prisão por injúria. Ele disse que os artistas eram “vagabundos” pelo uso dos fundos da lei Rouanet.

A decisão apontava que Wlad deveria cumprir a sentença em regime inicial aberto. O que ocorreu até esta quinta, quando foi preso no Aeroporto Internacional de Belém.

A prisão preventiva requerida pela Polícia Federal foi deferida em razão da prática reiterada, entre outros, dos crimes eleitorais de violência política praticados contra deputada federal por meio das redes sociais.

O Tribunal Regional Eleitoral também ordenou a exclusão das postagens em redes sociais que motivaram o mandado de prisão.