Gilberto Moura
Celebrado mundialmente em 18 de junho, o Dia do Orgulho Autista é uma data para impulsionar o empoderamento dos autistas nas políticas públicas que assegurem seus direitos. O Coletivo Autista do Pará realizou, no último sábado (18), a 2ª edição do debate organizado e apresentado por pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e que ocorreu no auditório Paulo Freire da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
A programação, que ocorreu de forma híbrida, presencial e on-line, contou com uma série de palestras e rodas de conversa. De acordo membro fundador do Coletivo Autista do Pará, James Thiago Cruz, “a iniciativa surgiu depois de análises da primeira edição do evento, quando o Coletivo se formou a partir do apoio da ONG Amora, uma Associação de Mães de Pessoas Autistas, sendo um grande marco para a sociedade à medida em que fortalece o protagonismo das pessoas autistas”, explica.
As palestras abordaram um breve panorama histórico-jurídico dos direitos das pessoas com deficiência no Brasil e no exterior, e de que maneira tudo isso repercute no cotidiano atual das pessoas autistas, considerando que, só em 2012, o autismo foi reconhecido como deficiência.
“Esse evento é uma oportunidade de promover o diálogo e a conscientização em prol de uma sociedade mais inclusiva, a celebração é um passo rumo à valorização do reconhecimento potencial”, afirma Scheilla Abbud, diretora de inclusão permanência estudantil da Uepa.
Outro ponto alto do evento foi o engajamento nas lutas climáticas e sustentabilidade, incluindo o lançamento de uma ONG. O evento também promoveu momentos de convivência e integração, fortalecendo os laços dentro da comunidade e promovendo um ambiente de apoio mútuo.