O Prêmio contempla os ganhadores com laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro, que variam entre R$ 12 mil e R$ 40 mil. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores.
O Prêmio contempla os ganhadores com laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro, que variam entre R$ 12 mil e R$ 40 mil. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores.

RECONHECIMENTO

Estudantes paraenses são contempladas com Prêmio Jovem Cientista

Duas estudantes paraenses foram contempladas com o  Prêmio Jovem Cientista em sua 30ª edição.

Duas estudantes paraenses foram contempladas com o  Prêmio Jovem Cientista em sua 30ª edição. Na categoria “Estudante do Ensino Superior”, Arienny Carina Ramos Souza, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) – Campus Belém, conquistou o 1º lugar com a pesquisa “Gênero e Poder no Ciberespaço: a Dinâmica do Assédio Sexual Contra Estudantes do Sexo Feminino nas Redes Sociais Online”. Ela foi orientada pelo professor Breno Rodrigo de Oliveira Alencar. Primeira pessoa da família a ter acesso ao nível superior, Arienny, detalhou o processo do estudo que culminou em uma cartilha institucional.

“Busquei identificar quais grupos de mulheres são as mais vulneráveis a essa violência no ciberespaço, com destaque para mulheres de baixa renda e etnias marginalizadas. Como resultado, elaborei uma cartilha institucional para auxiliar na identificação e sobretudo denunciar casos de assédio online promovendo o ambiente digital mais seguro”, explicou a estudante.

Já Maysa Grazielle dos Santos Pessoa, do Instituto Federal do Pará (IFPA) – Campus Altamira, conquistou o 3º lugar na categoria “Estudante do Ensino Médio” com o trabalho “TECSCOPE 3D: Uma Alternativa de Microscópio para o Ensino Médio no Xingu, Amazônia”, e foi orientada pela professora Laísa Maria  de Resende Castro.

O Prêmio contempla os ganhadores com laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro, que variam entre R$ 12 mil e R$ 40 mil. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores.

Nesta edição do Prêmio Jovem Cientista, 10 pesquisadores receberam as honrarias. A cerimônia de entrega ontem, 12, em Brasília contou com a presença da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos; e do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão. Sob o tema “Conectividade e inclusão digital”, o prêmio retorna após ter sido paralisado em 2019.

Na edição de 2024, foram 801 inscrições em cinco categorias: Mestre e Doutor, Ensino Superior, Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.

“Eu espero que isso seja um novo farol para os jovens perceberem que a carreira científica pode sim ser desempenhada por eles, por todos aqueles que têm vocação, das classes mais baixas, das classes mais beneficiadas, porque nós precisamos da colaboração de todos esses jovens. Nós queremos tornar o país um país do futuro, um país na fronteira da ciência e do desenvolvimento tecnológico”, enfatizou o presidente do CNPq Ricardo Galvão.