Pará - Orgulho e dedicação são palavras-chave na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Tereza D’Ávila, em Marituba, município da Região Metropolitana de Belém (RMB), após 17 estudantes conquistarem medalhas de ouro, prata e bronze nas edições de 2025 da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e da Olimpíada Brasileira de Foguetes (Obafog). A escola obteve 19 medalhas, sendo dois ouros, quatro pratas e três bronzes na OBA e 10 medalhas de bronze na Olimpíada de Foguetes, nas categorias de maior desafio técnico – níveis 4 e 2.
Além dos números, o que mais se destaca na conquista da escola estadual é o protagonismo estudantil, ressaltou o professor de Matemática Charles Ruan, responsável pelas olimpíadas na escola. “Hoje, temos um clube interdisciplinar ativo, que já acumula mais de 50 medalhas nacionais entre 2024 e 2025. Isso só reforça a importância de dar voz, espaço e estímulo ao aluno, que é o verdadeiro protagonista dessa trajetória de conquistas”, disse o professor.
Destaque Internacional e Classificações
Internacional – Agora, os nove medalhistas da Olimpíada Brasileira de Astronomia estão classificados para as seletivas internacionais, e oito medalhistas da Obafog passaram para a Jornada Nacional de Foguetes, realizada no Rio de Janeiro (RJ). O evento reúne as equipes mais promissoras do País.
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Para o estudante Enzo de Lima, da 2ª série do Ensino Médio, que conquistou prata na OBA e bronze na Obafog, o resultado mostra que todo o esforço foi recompensado. “É legal estudar e ser recompensado. Me esforcei para aprender, e fui atrás com um objetivo. A medalha é a prova de que tudo valeu a pena”, afirmou o estudante, que já coleciona medalhas em outras competições, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef).
Para a estudante da 3ª série do Ensino Médio, Clarice Mendes, medalhista de ouro na OBA e bronze na Obafog, a conquista é reflexo de muito estudo e incentivo da gestão escolar. “Conquistar a medalha de bronze na Obafog e a medalha de ouro na OBA. Foi uma experiência única e marcante na minha vida. Mais do que reconhecimento, essas medalhas representam todo o esforço, dedicação e curiosidade que sempre tive pelas ciências e pelo universo. Essas conquistas não seriam possíveis sem o apoio e incentivo da minha escola e da minha família. Quero destacar, especialmente, o papel do meu professor, Ruan, que além de ensinar o conteúdo com paixão e clareza, sempre me motivou a ir além, a buscar mais, a acreditar no meu potencial”, disse a aluna.
