O governador Helder Barbalho reuniu, nesta segunda-feira (21), presencialmente, em Belém e por videoconferência, um conjunto de especialistas, políticos, sociedade civil organizada, setor produtivo, instituições científicas e representantes do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.
Com o apoio técnico da ONG Comunitas, o encontro teve como objetivo o avanço na formulação do plano de transição de desenvolvimento regional amazônico. Quando concluída e aprovada internamente, a proposta dos Estados amazônicos será entregue para equipe de transição do presidente eleito do país, Luiz Inácio Lula da Silva.
O documento vai reunir propostas consensuais do setor produtivo da região para o desenvolvimento econômico no quadriênio 2023-2026, tendo como pressuposto a resiliência às mudanças climáticas e à superação da pobreza.
Entre os principais temas debatidos na reunião, estão o desenvolvimento de um modelo sustentável para o agronegócio e mineração, a transição do uso equilibrado e produtivo da terra, a floresta em pé como ativo econômico e a bioeconomia para fomentação da economia e geração de empregos sustentáveis.
Na oportunidade, Helder Barbalho ressaltou que a formulação do documento deve considerar uma adequação sustentável para as vocações já existentes, além de desenvolver ferramentas para atrair novas vocações para atividade econômica desta região.
“Debater desenvolvimento de forma mais ampla, passando pela educação, condições sociais e bases culturais”, ponderou o governador. “Uma ação transversal enfim olhar para as 30 milhões de pessoas que residem na Amazônia”, completou.
PARTICIPANTES
articiparam da agenda de trabalho membros do Poder Executivo Estadual paraense e da Amazônia Legal, representantes da Organização Comunitas e seus especialistas parceiros, como os economistas José Scheinkman e Sérgio Besserman.
Também estiveram presente os integrantes do grupo técnico de Desenvolvimento Regional da equipe de transição do governo Lula, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana, além dos representantes do setor produtivo paraense constituídos pelas Federações da Agricultura e Pecuária do Pará (Faea); das Indústrias do Pará (Fiepa); do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Pará (Fecomércio) e as Associações Comercial (ACP) e de Supermercados (Aspas).