O pacote de macroações realizadas pelo governo do Estado do Pará para proteção ambiental e para o desenvolvimento socioeconômico da população foram destacadas pelo chefe do Executivo paraense, Helder Barbalho, durante a terceira edição da Cúpula Anual do SAI20 (SAI20 Summit). O evento foi realizada em Belém (PA), nesta segunda-feira (17).
Convidado para ser um dos palestrantes do evento, Helder Barbalho agradeceu a realização do evento na cidade que receberá a COP-30, a conferência do clima da Organização das Nações Unidas, em 2025.
“É uma satisfação, uma honra para o Pará ser a capital do G20, para os tribunais de contas, para os órgãos de controle externos, na certeza de que aqui estarão debatendo temas extremamente importantes e relevantes para o momento e, acima de tudo, para construir o futuro”, afirmou ele.
Durante o discurso, o governador destacou pontos considerados estratégicos para o desenvolvimento da floresta Amazônia e da população. “Discutir sustentabilidade, urgências climáticas, a agenda ambiental, atrelado a um tema fundamental, que é o combate às desigualdades, o combate à pobreza, à miséria, à fome no mundo, e estar diretamente dentro do conceito que o estado do Pará tem buscado. Produção com sustentabilidade, desenvolvimento social atrelado ao desenvolvimento ambiental e o apoiamento e as deliberações dos órgãos de controle são fundamentais, seja para as políticas públicas no Brasil, mas um apontamento para as políticas públicas globais no momento”.
O ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, presidente do SAI20, ressaltou a importância do discurso ambiental global ser unificado, e ressaltou as ações desenvolvidas pela gestão paraense, como um exemplo a ser observado, destacando as ações de fiscalização e controles, e com o objetivo de manter a floresta em pé: “Falar de fiscalização de controle é falar primeiro de diagnóstico e segundo de prognóstico. Para se ter um bom diagnóstico. É preciso que se tenha uma terminologia comum para que a medição possa ser uniforme. É preciso que nós saibamos que um determinado indicador no Brasil é também considerado da mesma forma na China, nos Estados Unidos ou no Reino Unido. Nós não podemos ter uma taxonomia diversa nos diversos países, porque isso dificulta a medição”.
O presidente do SAI20 ressaltou ainda o objetivo central do encontro. “O que nós queremos com a força das instituições superiores de controle é impulsionar algo que já se faz aqui no Brasil, principalmente aqui no Pará, que se destaca no nosso contexto nacional como um dos Estados que mais avançou na agenda de proteção ambiental. Nós acreditamos que tendo uma taxonomia comum, portanto uma linguagem comum, poderemos primeiro ter um resultado de medição harmônico do mundo para que seja também possível estabelecer comparações. E a partir daí, a partir de um diagnóstico correto, fazer prognósticos corretos. Portanto, escolher as medidas, escolher as ações que melhor farão frente aos desafios que nós enfrentamos”.
A Cúpula reunida tem como ações previstas a elaboração de uma declaração conjunta (communiqué) do SAI20. O documento trará recomendações aos líderes do G20 sobre temas como combate à fome e à pobreza, financiamento climático e transição energética justa e inclusiva. A programação do evento segue até o dia 18.