Pará

Empresário fala sobre "estupro" em casa de festa infantil

Empresário fala sobre “estupro” em casa de festa infantil Empresário fala sobre “estupro” em casa de festa infantil Empresário fala sobre “estupro” em casa de festa infantil Empresário fala sobre “estupro” em casa de festa infantil
Empresário fala sobre "estupro" em casa de festa infantil

O cumprimento de mandados de busca e apreensão numa Casa de Festas Infantis no centro de Belém repercutiu de forma polêmica, na última segunda-feira (5). Isto porque as ordens judiciais estão ligadas a supostas denuncias de estupro e constrangimento de pessoas.

O caso é investigado sob sigilo pela Polícia Civil. Os mandados foram cumpridos pela equipe da Seccional Urbana da Sacramenta. Foram apreendidos um Iphone, um notebook, um DVR, três CPUs e dois passaporte em nome do proprietário do estabelecimento, Taio Costa.

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Nesta terça-feira (6), Taio falou com exclusividade ao DOL sobre a situação. A versão dele serve de exemplo sobre quais tipos de “brincadeiras” devem ser tomadas no ambiente de trabalho. “Foi uma fala infeliz. Uma brincadeira de mal gosto”, definiu o empresário sobre o que aconteceu.

 











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Taio contou que no mês passado teria perguntado, segundo ele, em tom de brincadeira, a uma prestadora de serviços se ela o namoraria. “Ei, tu não quer namorar comigo?”, disse ele para a funcionária. “Ela respondeu que ‘não, pois já tinha namorado’ e a conversa tinha encerrado ali”, prosseguiu o empresário ao falar sobre a reação da, então, colaboradora.

A pergunta do dono da casa de festas configura, no mínimo, assédio e por isto as investigações continuam. “Eu, como proprietário da Casa, fui imaturo. Não deveria ter feito essa brincadeira com ela”, acrescentou.

O empresário ressaltou ainda tais brincadeiras seriam comuns entre a equipe, mas agora serão cessadas. “Sempre rolam as brincadeiras sobre quem está ‘encalhado’, quem não tem sorte no amor. Era ‘normal’, até então”, comentou.

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A mulher que abriu a denuncia contra Taio não é efetiva no quadro de funcionários. Tinha prestado serviço em cinco eventos.

“Foi indicada por um funcionário, o que é comum, aqui, quando a gente precisa reforçar a equipe. A gente estava precisando de uma monitora para os eventos e ela foi contratada para estes trabalhos”, explicou.

Até antes do cumprimento das ordens judiciais, Taio não sabia da denuncia e não tinha sido notificado judicialmente da situação. Reconheceu o erro e garante que vai resolver dentro da forma legal e das necessárias.