Reconhecido como um dos maiores produtores minerais do Brasil e do mundo, o Pará se destaca pela extração de recursos como ferro, bauxita, cobre, níquel, ouro, entre outros. A utilização, em maior parte, está na construção civil e na indústria de base, impulsionando tanto as receitas municipais via royalties, quanto o mercado de trabalho local, além de dinamizar outros setores econômicos, como comércio e serviços.
A influência do setor se revela ainda mais forte, principalmente, nos municípios que estão sob a influência direta dos projetos mineradores. O Presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral), Anderson Baranov, fala sobre os principais desafios no setor mineral e sobre práticas de mineração mais sustentáveis.
“A mineração no Pará tem como prioridade o cuidado com o meio ambiente, considerado um dos maiores patrimônios da região. Nosso compromisso é reduzir impactos ambientais, proteger comunidades e garantir condições seguras de trabalho para todos os envolvidos no setor”, iniciou.
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Baranov destacou ainda os esforços contínuos para aperfeiçoar a infraestrutura e a logística no Estado, para viabilizar uma mineração que respeite os princípios de sustentabilidade.
“Investimentos em tecnologia e reflorestamento mostram que é possível equilibrar desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental, devolvendo mais à natureza e à sociedade do que retiramos”, acrescentou.
COP30 e mineração
Com a COP30 marcada para acontecer na Amazônia, Baranov vê o evento como uma oportunidade única para apresentar ao mundo os desafios e avanços da região. “É fundamental que o debate global sobre a Amazônia seja informado por quem vive e trabalha aqui. Trazer a COP para o Pará é uma chance de compartilhar nossa realidade, destacar as belezas e benefícios da Amazônia, mas também mostrar as soluções que estamos implementando para superar os desafios locais”, explicou.
O presidente do Simineral enfatizou que a mineração sustentável no Pará caminha lado a lado com a preservação ambiental e o desenvolvimento regional. “A Amazônia é uma fonte de riqueza natural e biodiversidade. Mostrar que o setor mineral pode contribuir para esse equilíbrio é fundamental. Estamos empenhados em demonstrar que é possível aliar progresso e preservação, promovendo um futuro mais sustentável para a nossa região e para o mundo”.
