Alexandre Nascimento
A economista Elizabete Grunvald foi reempossada presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), na Usina 265, em Belém, na noite desta quarta-feira (3). Ao mesmo tempo, a cerimônia também marcou a comemoração dos 205 anos de existência da instituição, que é considerado o mais importante incentivo ao ramo empresarial do Estado.
Prestigiaram o evento o ex-senador Paulo Rocha, Rene Sousa, titular da Secretaria da Fazenda em representação ao Governo do Estado, Nilton Lobato, diretor comercial do Grupo RBA, entre outras autoridades.
A reeleição de Elizabete Grunvald foi realizada no último dia 18 de março para o biênio 2024-2026, que a consolidou como a primeira mulher a assumir a presidência da ACP, onde integrava a entidade há mais de 30 anos. “A missão e a responsabilidade continuam, pois a importância da ACP é imensurável para incentivar os empresários que resultam no surgimento de mais emprego e renda”, disse Elizabete Grunvald.
Nesse contexto, a presidente reeleita reafirmou o compromisso em benefício dos empresários, sobretudo em relação às perspectivas comerciais que surgirão em função da COP 30, que será realizada em Belém em 2025. “Será um evento de renome internacional, o mais importante do mundo sobre as questões climáticas que ocasionarão muitas oportunidades ao setor empresarial. Por isso, será um biênio de muito trabalho e planejamento para que o nosso setor potencialize ainda mais”, completou Grunvald.
“Por isso, Belém como sede desse importante evento, esperamos que melhorias aconteçam na cidade, com a implantação de um Plano Diretor que promova mudanças necessárias, como reordenar o comércio para que os empresários de todos os ramos possam expandir seus negócios e que, consequentemente, melhore as condições da população”, completou a presidente.
Para isso, a presidente da ACP também afirmou o bom diálogo que terá com outras entidades das esferas municipais, estadual e federal. “A ACP agrega todos os setores produtivos, do comércio ao agronegócio, e ao longo dos 205 anos de existência sempre com bom relacionamento com todas as esferas, pois o empresariado precisa do apoio para implementar ainda mais seus negócios para gerar mais emprego e mais renda. Isso envolve lutarmos pela reforma administrativa e tributária para recuperar a competitividade econômica, sobretudo na produção de emprego e renda”, concluiu Elizabete Grunvald.