Emily Becman
O Dia da Doula, comemorado ontem (18), foi promovido pela Associação de Doulas Amazonidas do Pará (ADOULAMPA) com uma programação na Praça da República, com o objetivo de levar conhecimento sobre a profissão e sobre o assistencialismo emocional às mulheres grávidas.
A Marluce Araújo é presidente da associação que foi criada há pouco tempo, entretanto, em Belém, a prática já existe há pelo menos 15 anos. As profissionais da área acessam as maternidades públicas e privadas acompanhando o trabalho de pré-parto, parto e pós-parto.
“A doula é acionada pela mãe e vamos ao encontro dela, seja na casa dela ou no hospital, trabalhamos no alivio das dores com massagens e técnicas não farmacológicas, que vão do banho morno a bola de pilates. Em essência, estamos presentes com o olhar do acolhimento”.
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Ainda de acordo com a presidente, para atuar na doulagem é necessário passar por curso de formação. Neste ano a capacitação formou 25 doulas por meio do Coletivo Mãe Dalas e Amazonida Produtora.
CARINHO
A Beatriz Moraes, de 29 anos aproveitou o passeio para receber um carinho gestacional. No dia 21 de dezembro, o Isaque vai nascer e já ganhou uma arte com uma pintura desenhada à mão, na barriga. “Eu já estava até me emocionando aqui. As músicas tocando, o acolhimento, a pintura na minha barriga. É diferente, né?”.
A Karollane Sapucaia, psicóloga de 34 anos, já sabia que existia a profissão, mas desconhecia onde procurar pela profissionalização, então aproveitou para pegar algumas informações. “Vi elas se organizando aqui e já fui perguntar como funciona, como é a formação. É algo bem completo e com carga horária, então quando a minha filha, que tem um ano de idade, ficar maior, pretendo atuar como voluntária”.
