BALANÇO

Desemprego cai no Brasil e Pará apresenta forte recuo no 2º trimestre de 2025

A taxa de desocupação no Brasil atingiu 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor índice da série histórica iniciada em 2012.

A taxa de desocupação no Brasil atingiu 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor índice da série histórica iniciada em 2012.
A taxa de desocupação no Brasil atingiu 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor índice da série histórica iniciada em 2012. Foto: Agência Pará

A taxa de desocupação no Brasil atingiu 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor índice da série histórica iniciada em 2012. O dado, apresentado nesta sexta-feira, 15, pelo IBGE, representa uma queda significativa em relação ao primeiro trimestre do ano (7,0%). No total, 18 das 27 Unidades da Federação apresentaram redução na taxa de desemprego, enquanto nas demais houve estabilidade.

🔹 Destaque para o Pará: o estado reduziu sua taxa de desocupação de 8,7% para 6,9%, marcando uma das quedas mais expressivas do período. Esse avanço coloca o Pará entre os estados que mais contribuíram para a melhora dos indicadores nacionais de trabalho.


🔍 Outros destaques do relatório:

  • As menores taxas de desocupação foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
  • As maiores taxas ficaram com Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%).
  • O país registrou queda em todas as faixas de tempo de procura por emprego, com destaque para o grupo que busca trabalho há dois anos ou mais, que teve o menor contingente desde 2014.
  • O percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 74,2%. Os maiores índices foram registrados em Santa Catarina (87,4%) e São Paulo (82,9%).
  • A taxa de informalidade nacional ficou em 37,8%, com o Pará apresentando uma das maiores taxas (55,9%), atrás apenas do Maranhão (56,2%).

💼 Emprego por conta própria e informalidade

Apesar do avanço no índice de ocupação, o Pará ainda apresenta desafios em relação à formalização do trabalho. A alta taxa de informalidade reflete um mercado com grande presença de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.