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Curupira é escolhido mascote da COP30 em Belém; conheça a lenda

Curupira é escolhido mascote da COP30 em Belém; conheça a lenda Curupira é escolhido mascote da COP30 em Belém; conheça a lenda Curupira é escolhido mascote da COP30 em Belém; conheça a lenda Curupira é escolhido mascote da COP30 em Belém; conheça a lenda
A COP30, que será realizada em Belém no próximo mês de novembro, contará com um mascote muito especial: o curupira.
A COP30, que será realizada em Belém no próximo mês de novembro, contará com um mascote muito especial: o curupira.

A COP30, que será realizada em Belém no próximo mês de novembro, contará com um mascote muito especial: o curupira. A escolha do mítico personagem, símbolo do folclore brasileiro, foi feita pela nova gestão da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. A notícia foi divulgada pela jornalista e comentarista da GloboNews, Ana Flor, nesta quarta-feira, 15 de janeiro de 2025.

A intenção do governo é utilizar a figura do curupira para promover o evento internacionalmente e também para criar materiais promocionais e informativos relacionados à conferência. O desenho oficial do mascote ainda está em desenvolvimento, e não há previsão para o seu lançamento.

O Curupira: A Lenda do Protetor das Florestas

O curupira é uma figura central do folclore brasileiro, descrito como um menino de estatura baixa, cabelos vermelhos, dentes afiados e com os pés virados para trás. Sua principal missão é proteger as florestas, desorientando caçadores invasores. O curupira usa suas habilidades, como assobios ensurdecedores e suas pegadas invertidas, para confundir aqueles que tentam destruir a natureza.

Segundo o Dicionário do Folclore Brasileiro, de Luís de Câmara Cascudo, o curupira pode apresentar características físicas variadas, dependendo da região do Brasil. Ele pode ser descrito como mais alto, careca, peludo, com olhos verdes ou dentes azuis, refletindo a rica diversidade cultural do país.

De acordo com as tradições indígenas, o curupira não assusta aqueles que caçam para subsistência ou que respeitam a natureza, mas sim os caçadores que destroem a floresta de maneira irresponsável. Para evitar sua fúria, muitos povos indígenas oferecem presentes e oferendas ao curupira como forma de apaziguar sua presença. Esse costume é mantido até hoje por seringueiros e outros extrativistas, que ainda deixam alimentos, bebidas ou objetos como oferendas quando entram nas matas.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.