Pará

Covid-19: Pará tem 1.734 novos casos e 17 mortes no início de 2024

O CDC (centros de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos) estão considerando flexibilizar suas recomendações sobre quanto tempo as pessoas devem se isolar
O CDC (centros de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos) estão considerando flexibilizar suas recomendações sobre quanto tempo as pessoas devem se isolar

Houve um aumento expressivo no número de casos de Covid-19 no Pará nas primeiras semanas de 2024. Um levantamento realizado pelo DIÁRIO, com base nos boletins atualizados da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), constatou que pelo menos 1.734 novos casos foram registrados no Estado de 1 a 17 de janeiro deste ano. O número de óbitos também preocupa, 17 até agora. Os últimos registos, datados desta quarta-feira, 17, são de duas pessoas: um homem de 70 anos e uma mulher de 88, ambos de Belém.

O Pará totaliza desde o início da pandemia 889 mil casos positivos de Covid-19 e 19.200 mortes provocadas pela doença.

No momento, Belém sofre com a escassez de imunizantes nos postos de saúde devido a alta procura por vacinas desde dezembro do ano passado. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que as unidades básicas de saúde da capital estão desabastecidas do imunizante Pfizer bivalente.

A Sesma solicitou uma nova remessa e a previsão é que Ministério da Saúde envie novas doses ao Estado do Pará ainda nesta semana. “Assim que chegar a nova remessa, a Sesma divulgará novo cronograma de vacinação com a bivalente, priorizando a imunização daquelas pessoas mais suscetíveis a casos graves e mortes pela doença, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde”, revelou, em nota, o órgão.

Por enquanto, está disponível nas salas de vacinação da rede pública municipal somente a vacina Coronavac monovalente contra a Covid-19, indicada para as pessoas de 5 a 59 anos de idade, que não fazem parte dos grupos prioritários e que precisam fazer a primeira ou a segunda dose do processo de imunização contra a doença. Para esse grupo, segundo orientação do Ministério da Saúde (MS), não há indicação de doses de reforço.