Matheus Miranda
O Círio também se torna um evento importante para empreendedores, por meio de venda de camisas, imagens da Nazinha, fitinhas e tudo o que for alusivo ao período. Quem reforça isso é o comerciante Antônio Marcos, de 33 anos, que há 17 aproveita a programação para faturar uma renda extra.
Com toalhas de diversas cores com a silhueta da Santinha e sua Berlinda, o vendedor destaca que as vendas nesta edição foram superiores ao ano passado. “Desde sábado (7) eu coloquei 1500 peças e vendi 1200. É um momento muito importante pra todos que vivemos disso. Só tenho a agradecer a Nossa Senhora por nos dar essa chance de correr atrás do pão de cada dia”, comenta.
Quem endossa o coro é a vendedora Michelle Coelho, que há uma década também encontra no período uma chance para empreender. Ao lado do pai, a vendedora manteve a tradição em comercializar camisas com a Santinha. “A cada ano vai aumentando a quantidade de gente que participa. O Círio é algo inexplicável. É uma sensação muito boa para todos, para quem vai pagar promessa, vender algo.”, diz.
Edson Santos Ferreira, que optou por comercializar a imagem da Virgem de Nazaré há 15 anos, também celebrou o momento de boas vendas e de muita fraternidade. “A gente agradece pelo retorno desse sacrifício, É Ela por todos nós. Agradecemos pelas bênçãos, pela saúde. Esse é o motivo de vencer a Sua imagem para que todos possam ter uma luz em suas casas”, destacou.