Entre os dias 03 e 07 de junho (sábado até quarta-feira), o município de Chaves, no Arquipélago do Marajó, é a capital brasileira do surf. O 25º Surf na Pororoca leva competidores ao cenário que une a beleza e a força da floresta e do Rio Amazonas. Além das provas na água, o evento tem várias atividades culturais.
A programação mais aguardada foi a abertura da primeira Escolinha de Surf na Pororoca em Chaves, seguida da Pororoca Ambiental, alusiva ao Dia Mundial do Meio Ambiente; o ritual das Águas Auêra-Auara; Festival Musical da Pororoca e o lançamento do livro “Pororoca: A Onda do Brasil”.
O evento inclui ainda exposição de fotografia e mais duas modalidades fora da água: Luta Marajoara e Pororoca Fight, cujos lutadores disputarão o Cinturão da Pororoca.
O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Cássio Andrade, ressaltou que “o surf na pororoca é sempre um sucesso. Em todas as edições recebe atletas de alto nível, que praticam a modalidade em um cenário regional, valorizando o esporte e o turismo local”.
A Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo) organiza o maior Festival Cultural do Surf Brasileiro na modalidade Pororoca. Noélio Sobrinho, presidente da entidade, disse que “nós agradecemos a parceria com o governo do Estado, via Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), e também a toda a equipe da Seel pelo empenho para esse evento acontecer da melhor forma possível. As nossas expectativas são as melhores. As ondas chegam a 3,4 metros, com duração de 50 minutos, possibilitando uma quebra de recorde no Guiness Book”.
Marcelo Ferro Vasconcelos, o Marcelo “Bibita”, é cearense e compete desde 1983, sendo um dos pioneiros e o primeiro recordista do Surf na Pororoca. “Esse evento pra mim é de fundamental importância, pois traz maior visibilidade ao movimento da pororoca e incrementa o desenvolvimento turístico e esportivo da região do Marajó. Pra nós é um lugar de grande potencial para o desenvolvimento, não só através do surf, mas também do kitesurf”, disse o atleta.