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CNH Pai D’égua abre inscrições para mães atípicas no Pará

O Governo do Pará, por meio do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), deu início nesta segunda-feira (4) a uma nova etapa do programa CNH Pai D’égua

Mais de 4 mil mulheres devem ser beneficiadas com a edição especial, ampliando o alcance do Programa do Governo do Pará que já contemplou mais de 60 mil pessoas
Mais de 4 mil mulheres devem ser beneficiadas com a edição especial, ampliando o alcance do Programa do Governo do Pará que já contemplou mais de 60 mil pessoas Foto: Ascom Detran

O Governo do Pará, por meio do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), deu início nesta segunda-feira (4) a uma nova etapa do programa CNH Pai D’égua, voltada exclusivamente para mães atípicas — mulheres responsáveis pelo cuidado de filhos com deficiência. A iniciativa tem como objetivo promover mobilidade, autonomia e inclusão social para essas mães.

Nesta edição especial, cerca de 4 mil mulheres devem ser beneficiadas em municípios da Região Metropolitana de Belém e também em áreas insulares, como Mosqueiro, Caratateua, Cotijuba e Combu.

As matrículas estão sendo realizadas na sede do Detran, em Belém, até o dia 14 de agosto, no horário das 13h às 16h, em dias úteis. Nos demais municípios, o atendimento será realizado conforme o horário indicado no passaporte de matrícula.


Compromisso com a inclusão

Desde sua criação, o programa CNH Pai D’égua já contemplou mais de 60 mil pessoas com acesso gratuito à primeira habilitação, consolidando-se como uma referência nacional em inclusão social. A nova edição voltada para mães atípicas fortalece ainda mais as políticas públicas de acessibilidade e cuidado com grupos vulneráveis.

“Estamos iniciando hoje a matrícula das mães atípicas. É uma edição muito especial, que vai dar oportunidade para essas mulheres, que enfrentam desafios diários e precisam de mais atenção. O atendimento será exclusivo durante a tarde, a partir das 13h”, explicou Ana Carolina, presidente da Comissão do Programa CNH Pai D’égua.


Voz das beneficiárias

A autônoma Isabelle Lima, mãe de Mikael — diagnosticado com autismo nível 1 —, foi uma das primeiras a garantir sua vaga. Ela compartilhou a importância da ação para sua vida:

“Estamos nessa jornada com ele. Nunca foi fácil. Nunca romantizei a maternidade atípica, porque só quem vive sabe o quanto é árduo. Minhas expectativas com o CNH Pai D’égua – Mães Atípicas é conseguir minha habilitação, já que já tenho veículo próprio. Assim, poderei levar meu filho às terapias com mais autonomia.”


Documentos necessários para matrícula

As interessadas devem apresentar os seguintes documentos:

  • Documento de identidade (RG ou equivalente);
  • CPF;
  • Comprovante de residência atualizado (emitido há no máximo 90 dias);
  • Declaração ou certificado de escolaridade de nível fundamental (emitido pela Seduc ou equivalente de outro estado);
  • Certidão Negativa de Antecedentes Criminais da Polícia Civil do Pará (válida por até 90 dias);
  • Laudo médico do filho com deficiência, emitido exclusivamente por profissional do SUS, contendo:
    • Nome completo do paciente;
    • Diagnóstico com o CID;
    • Data de emissão;
    • Assinatura e carimbo do médico com número do CRM;
    • Descrição da limitação funcional.

Serviço

  • Período de matrícula: Até 14 de agosto (dias úteis)
  • Horário: 13h às 16h (na sede do Detran em Belém)
  • Locais atendidos: Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará, Castanhal, Barcarena, Mosqueiro, Caratateua, Cotijuba e Combu.
Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.