Pará

Círio de Nossa Senhora do Pilar ocorre neste domingo em Cametá

Nossa Senhora do Pilar, padroeira de Curuçambaba, em Cametá, região do Baixo Tocantins, será reverenciada neste domingo (14)
Nossa Senhora do Pilar, padroeira de Curuçambaba, em Cametá, região do Baixo Tocantins, será reverenciada neste domingo (14)

Nossa Senhora do Pilar, padroeira de Curuçambaba, em Cametá, região do Baixo Tocantins, será reverenciada neste domingo (14), durante a 135ª edição do Círio em homenagem à santa. A partir das 16h30, a romaria vai percorrer as principais ruas da vila até a igreja, onde acontecerá uma celebração.

A festividade que este ano tem como tema “Em oração com a mãe do Pilar aprendemos a escutar para evangelizar”, iniciou na última quinta-feira, 11, com a descida da imagem. Já na sexta-feira, 12, pela manhã, ocorreu a 15ª edição do Círio Rodoviário, saindo do trevo da PA-467 com a PA-151, percorrendo 19 km até a Igreja Matriz. Às 15h, aconteceu a trasladação de barco até a sede de Cametá, para a Igreja Nossa Senhora das Graças, no Bairro Novo.

A devoção à Nossa Senhora do Pilar tem origem na Europa cristã. Segundo Gleiton Melo Rodrigues, historiador e coordenador da Guarda de Nossa Senhora do Pilar, de acordo com a tradição cristã, o apóstolo São Tiago estava em Zaragoza, perto do Rio Ebro, na Espanha, quando Maria, mãe de Jesus, que ainda era viva e morava na Terra Santa, apareceu para ele em cima de um pilar de mármore, rodeada de anjos, e disse-lhe para construir uma capela para sua veneração, desaparecendo em seguida. São Tiago, então, começa a construção da Igreja para Nossa Senhora do Pilar.

“Curuçambaba tem 373 anos e seu nome tem origem indígena, que significa cruz no rio. A devoção à Nossa Senhora do Pilar foi trazida pelo português Manoel Pestana de Vasconcelos, que era devoto da santa. A criação da Irmandade de Nossa Senhora do Pilar das Almas ocorreu em 1890, conforme registro da Paróquia de São João Batista. As irmandades surgem a partir das perspectivas tradicionais do período medieval, em um contexto na qual tinham como um dos objetivos a ajuda mútua, além de outras assistências aos seus associados”, contou o historiador.

Neste sábado (13), a programação segue com a 25ª edição do Círio das Águas, percorrendo o rio Tocantins, com homenagens das comunidades e famílias ribeirinhas à padroeira. O término da procissão fluvial acontece por volta de 17h, quando recebe homenagem dos pescadores e depois é conduzida até a capela situada na Rua São Pedro.

No próximo domingo, 21, às 18h, acontece o Círio das Crianças, e no dia 28 de julho, às 8h, acontece missa dedicada à Nossa Senhora do Pilar e às 18h procissão do Recírio.