O pato no tucupi é um dos pratos mais tradicionais do almoço do Círio de Nazaré. Cada 100 g da iguaria contém aproximadamente 300 kcal e oferece uma refeição completa, com proteínas, carboidratos, vitaminas, minerais e fibras.
🍃 Componentes nutritivos:
- Proteínas: provenientes do pato.
- Carboidratos: presentes no arroz, na farinha e no próprio tucupi.
- Vitaminas, minerais e fibras: fornecidas pelas folhas de jambu, que também conferem aquela sensação de formigamento característica nos lábios e na língua, causada pelo espilantol, substância com efeito anestésico natural. O jambu é rico em cálcio, ferro, fósforo e vitaminas B1, B2, B3 e C, além de fibras importantes para o intestino.
🍃 Dicas para uma versão mais leve:
- Prefira patos menores e mais magros.
- Retire a pele e evite misturar a gordura que sobra no fundo do refratário.
- Substitua o pato por peixes amazônicos, como pirarucu, tambaqui, tucunaré, pescada amarela ou filhote.
- Aproveite as sobras do pato para preparar o tradicional arroz paraense no dia seguinte.
🍃 O tucupi:
É o caldo amarelo extraído da raiz da mandioca brava, tradicionalmente ralado e espremido no tipiti. Após a extração, o tucupi “descansa” para que o amido se separe do líquido. Devido à presença do ácido cianídrico, ele é cozido para eliminar a substância tóxica e fermentado de 3 a 5 dias antes do uso. Para temperar, são adicionados sal, alho, alfavaca e chicória, resultando no sabor único do prato.
O pato no tucupi não é apenas uma refeição típica do Círio, mas também uma experiência de sabores e cultura amazônica, combinando tradição, aroma e nutrição em cada garfada.