Pará

Caso Novelino: três condenados estão mortos e um cumpre pena

A morte dos irmãos envolveu uma trama sórdida praticada por um empresário, um radialista e outras pessoas que foram condenadas FOTOs: Divulgação
A morte dos irmãos envolveu uma trama sórdida praticada por um empresário, um radialista e outras pessoas que foram condenadas FOTOs: Divulgação

Até agora, três dos condenados pelas mortes dos irmãos Novelino em 2007 morreram. Na tarde desta terça-feira, 30, foi encontrado morto em seu apartamento, em Belém, o ex-empresário João Batista Ferreira, o Chico Ferreira. Ele já estaria morto há alguns dias e a Polícia Civil e Científica estão apurando as circunstâncias de sua morte. Chico Ferreira foi o terceiro da quadrilha condenada pelo crime brutal que chocou a sociedade paraense na época.

https://diariodopara.dol.com.br/para/caso-novelino-chico-ferreira-e-encontrado-morto-142828/

O primeiro a morrer foi o radialista Luiz Araújo, em 2010. Ele cumpria pena de 80 anos de reclusão em regime fechado pela morte dos irmãos Ubiraci e Uraquitã Borges Novelino, sendo 60 anos pelo duplo homicídio triplamente qualificado e 20 anos pelos crimes conexos que envolvia a ocultação de cadáver. Após o segundo julgamento, ele foi transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande no Mato Grosso. Araújo foi apontado como intermediário na contratação dos executores dos irmãos.

No início de 2010, teve problemas de saúde sendo submetido a processo cirúrgico que evoluiu para novas complicações entrando em coma. Ficou assim por 23 dias até sua morte.

Outro condenado, o ex-policial civil Sebastião Cardias Alves ,que cumpria pena no presídio Anastácio das Neves morreu em janeiro de 2023 em um hospital por problemas de saúde. Ele vinha cumprindo a pena no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel do Pará.

O ex-policial militar começou a cumprir pena em 2007, na Penitenciária Anastácio Neves, destinada a ex-funcionários públicos. No mesmo ano, Sebastião Cardias foi transferido para o presídio de Catanduvas, no Paraná, considerado de segurança máxima. Em 2009, voltou para ao Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves (CRECAN), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel.

O único condenado sobrevivente é o ex-fuzileiro naval José Augusto Marroquim. Ele também foi condenado a 80 anos de prisão e cumpre pena em Americano.