O café sagrado que integra o cotidiano de milhões de brasileiros vem aumentando e preço nos últimos meses e ameaça o consumo do produto seja no café da manhã, no da tarde ou no tradicional cafezinho no trabalho. Pesquisa feita pelo Dieese-PA aponta que nos cinco primeiros meses deste ano (janeiro a maio), o preço do café acumula alta de quase 51% no Pará. Já no balanço comparativo de preços dos últimos 12 meses (maio/2025 a maio/2024) o reajuste acumulado alcança 93,04 de alta, percentual que supera em mais de 17 vezes a inflação estimada em torno de 5,30% para o mesmo período.
As análises comparativas dos preços médios do café feitas pelo departamento mostram que, em média, o kg do produto consumido pelos paraenses ficou 3,44% mais caro em maio do que em relação ao mês de abril.
O Dieese realiza pesquisas semanais coletando o preço do café, consumido e comercializado nos supermercados da capital. Nos últimos 12 meses, a trajetória de preços médios do produto foi a seguinte: em maio do ano passado o kg do produto foi comercializado, em média, a R$ 39,06 e encerrou o ano sendo comercializado, em média, a R$ 50,02.
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Em janeiro deste ano o produto ficou ainda mais caro, sendo comercializado, em média, a R$ 54,57; pulando para R$ 59,17 em fevereiro; para R$ 67,72 em março e para R$ 72,89 em abril, pulando para R$ 75,49 no m~es passado, com nova alta de preço.
Impacto no Custo da Cesta Básica
Pesquisas realizadas pelo Dieese atestaram nova alta no custo da cesta básica de alimentos dos paraenses em maio, quando o custo total do conjunto de 12 alimentos básicos que compõem a cesta alcançou R$ 726,38 e ainda comprometeu mais da metade do novo salário mínimo de R$ 1.518,00.
Levantamentos do departamento mostram que entre os 12 produtos pesquisados em maio o café, atualmente é o produto que mais subiu de preço, assim como ajudou ainda a encarecer o custo total da cesta básica de alimentos no Pará.
