Pará

BRT Metropolitano terá 22 km de ciclovias e 13 passarelas; confira os detalhes

Com acesso às rampas da passarela, pedestres já poderão atravessar a rodovia com segurança no KM-04
Com acesso às rampas da passarela, pedestres já poderão atravessar a rodovia com segurança no KM-04

Além das pistas para ônibus expressos, o projeto de reestruturação da Rodovia BR-316, principal acesso a Belém por via terrestre, prevê a construção de 22 km de ciclovias para o tráfego seguro de ciclistas, nos dois sentidos. Hoje, Dia Nacional do Ciclista, é importante destacar outras melhorias que a obra do BRT Metropolitano, executado pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), vai proporcionar a quem anda de bicicleta.

Assim como na BR-316, o governo do Estado prioriza os ciclistas em obras de vias urbanas, construindo ciclovias e ciclofaixas nas avenidas Ananin, Tapanã e Padre Bruno Sechi. Na BR-316, a ciclovia terá largura de 2,50 metros e será revestida em asfalto com 4 centímetros de espessura, isolada da calçada e da pista para veículos.

Os ciclistas também podem atravessar a rodovia de forma segura pelas 13 passarelas que estão sendo implantadas, que possuem rampas de acesso destinadas a ciclistas e pessoas que não podem utilizar as escadas.

O projeto também prevê paraciclos em frente às Estações de Passageiros e bicicletários nos Terminais de Integração do  BRT Metropolitano, em Ananindeua e Marituba, para que o ciclista possa deixar sua bicicleta guardada enquanto viaja nos ônibus do BRT.

Integração – “O projeto na BR-316 dá atenção especial para a circulação cicloviária na região, uma vez que contempla não só a circulação ao longo da via, com as ciclovias em cada lado, junto à calçada, com a circulação segura e segregada do ciclista, como também contempla a possibilidade de integração entre os modais cicloviário e do transporte coletivo por ônibus com os bicicletários nos terminais e os paraciclos em frente às estações, monitorados por câmeras. Os ciclistas que moram na região da BR-316 poderão fazer esse deslocamento de bicicleta nesses pontos, e de lá seguir a viagem de ônibus, sem ter que pagar mais de uma passagem ou ter que pegar outro meio de deslocamento”, explica o arquiteto e urbanista Paulo Ribeiro, do NGTM.

Durante o período de obras são disponibilizados caminhos seguros para o ciclista, além da sinalização nessas rotas. A orientação do NGTM é que o ciclista não divida a pista com os veículos, seguindo as orientações e os espaços destinados ao tráfego de bicicletas ao longo da BR-316.