Grande Belém

Bosque e Goeldi são opções de lazer perto da natureza

Aquário abriga importantes espécies de peixes e répteis Foto: Celso Rodrigues
Aquário abriga importantes espécies de peixes e répteis Foto: Celso Rodrigues

Trayce Melo

Quem está ficando pela Região Metropolitana de Belém (RMB) durante esse mês de julho, também tem muitas opções de lazer a preços acessíveis para todas as idades.

O Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi fica em pleno centro urbano de Belém, sendo uma excelente opção de descontração para toda a família e também para conhecer mais sobre a natureza da Amazônia. O Parque Zoobotânico foi fundado em 1895, sendo o mais antigo do Brasil no seu gênero.

Além de abrigar uma significativa mostra da fauna e flora amazônica, no parque funciona ainda o Aquário Jacques Huber, que abriga importantes espécies de peixes e répteis. O Jacques Huber é o mais antigo aquário público do Brasil, fundado em 1911.

Também conta com um centro de exposições, que está com três exposições abertas ao público no momento, que são: a exposição Diversidades Amazônicas, que é uma amostra da história cultural e natural da floresta, a exposição Diásporas na qual reúne artefatos africanos e a exposição Fauna e Flora por Emílio Goeldi e Oswaldo Goeldi, que representa a fauna e flora amazônica em formato interativo e inclusivo, utilizando a tecnologia da realidade aumentada para proporcionar movimentos às imagens, acessar fotos de plantas que inspiraram o artista ou ouvir cantos das aves retratadas, além de escutar personagens históricos contarem sua trajetória no Goeldi.

“Nossa programação segue normal, com as novidades das exposições que são de curta duração. As férias são uma boa oportunidade para as famílias conhecerem as exposições, porque elas vão sair. Durante a semana nesse período de julho, estamos recebendo cerca de mil pessoas. O Museu é uma opção de lazer durante as férias para toda a família, o lugar reúne diversão e muito aprendizado para a criançada e para os pais que têm memórias afetivas no espaço”, conta Fernanda Queiroz, Coordenadora de Museologia do Museu Goeldi.

Maria da Conceição, 51 anos, levou os netos Anderson, de 8 anos, e Davi ,de 5 anos, para conhecer o Museu. Os netos são do Marajó e vieram passar as férias com a avó em Belém. “É a primeira vez deles no Museu e eles estão muito deslumbrados com o espaço. Já conhecemos as exposições, eles estão explorando tudo, principalmente o que tem interatividade. Agora vamos conhecer o aquário, eles não param de pedir para ir lá”, disse Maria.

Raquel Ribeiro, 21 anos, levou a filha Isabella, de 3 anos, para conhecer o Museu. Ela conta que a filha está maravilhada com os animais. “Estamos passando nossas férias em Belém, somos de Santa Catarina. Eu sou paraense, queria muito que ela conhecesse aqui, tenho boas lembranças desse lugar. Ela está se divertindo muito, está gostando de explorar o espaço”, diz Raquel.

O Bosque Rodrigues Alves também é um dos locais mais procurados durante as férias escolares na capital paraense. Durante o mês de julho, semanalmente, o Bosque recebe cerca de 10 mil pessoas. O local abriga uma importante diversidade de espécies da fauna e flora do ecossistema amazônico, além de monumentos, grutas, fontes, cascatas, ruínas, chalés e viveiros de animais, e, ainda, lanchonete e brinquedoteca. Durante o período das férias, o Bosque está com uma programação especial.

“Nós estamos tendo diariamente a exposição do orquidário, nós temos um guia que explica um pouco o que é de curiosidade das pessoas que residem aqui. Nós estamos fazendo as trilhas por agendamento, com quantitativo mínimo de dez pessoas. A pessoa entra em contato com a gente solicitando e a gente agenda com o trilheiro”, explica Valéria Titã, administradora do Bosque.

“Aos sábados nós temos o ‘Cine’ que acontece lá na brinquedoteca. É muito legal, porque a gente passa justamente os filmes educativos e ambientais. O nosso intuito é mostrar de forma lúdica e divertida a importância da preservação das espécies, de tudo que a gente trata. E no último domingo vamos ter a exposição da nossa cobra, que é uma jiboia daqui do Bosque. O nome dela é Pérola. A gente desmistifica um pouco desses medos que a população tem sobre as espécies de cobra”.

Livia Almeida levou Matheus, de 4 anos, para conhecer o Bosque. Eles moram em Curitiba e vieram passar as férias em Belém e reencontrar a família. “Aqui é a cidade onde eu nasci e queria muito que o meu filho conhecesse. A gente reuniu a família e decidimos trazer as crianças para brincar no Bosque. É uma forma dele matar a saudade dos primos também. Eles estão adorando o passeio, vale muito a pena conhecer o espaço, o valor da entrada é simbólico”, conta.

Serviço

  • Museu Paraense Emílio Goeldi – O Museu funciona de terça-feira a domingo, no horário das 9 às 16 horas. O ingresso custa R$ 3,00. Estudantes têm direito à meia-entrada mediante a apresentação de Carteira de Identificação Estudantil. Jovens de baixa renda também têm direito à meia-entrada mediante a apresentação da Identidade Jovem, acompanhada de documento de identificação com foto. A entrada é gratuita para crianças com idade até 12 anos incompletos, pessoas com mais de 60 anos e pessoas com deficiência.

Endereço: Av. Gov Magalhães Barata, 376 – São Brás

  • Bosque Rodrigues Alves – Jardim Zoobotânico da Amazônia funciona de terça-feira a domingo, no horário das 8 às 17 horas. O ingresso custa R$ 2,00 (com gratuidades para crianças menores de 6 anos, pessoas com deficiência e idosos maiores de 60 anos).

Endereço: Av. Alm. Barroso, 2305 – Marco.