Pará

Belém lidera casos de Monkeypox

Foto: Divulgação
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A Secretaria de Saúde (Sespa) informa que há 19 casos confirmados de Monkeypox no Pará, residentes do município de Belém (12), Ananindeua (03), Santarém (03) e Marituba (01). Outros 26 casos foram descartados.

Ainda, 25 casos suspeitos seguem em investigação, notificados por: Santarém (04), Ananindeua (02), Belém (11), Marituba (04), Benevides (02), Castanhal (01) e Goianésia do Pará (01). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais. Os dados foram atualizados e divulgados nesta segunda-feira, 5, pela pasta.

O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos, em 1958, em um laboratório dinamarquês. Já o primeiro caso humano foi identificado em 1970, em uma criança, na República Democrática do Congo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cães-da-pradaria.

No Brasil, até 19 de agosto havia 2.893 casos de monkeypox. São Paulo, com 2.019, e Rio de Janeiro, com 342, são os estados com o maior número de casos. No mundo são mais de 30 mil casos, em 89 países.

A transmissão de humano para humano ocorre por meio de contato físico próximo ou direto (face a face, pele a pele, boca a boca, boca a pele) com lesões infecciosas ou úlceras mucocutâneas, inclusive durante a atividade sexual, gotículas (e possivelmente aerossóis de curto alcance) ou contato com materiais contaminados (por exemplo, lençóis, roupas de cama, eletrônicos, roupas, brinquedos sexuais).

PREVENÇÃO E SINTOMAS

É possível reduzir o risco ao limitar o contato com pessoas que estão sob suspeita ou que confirmaram o diagnóstico da doença.

Quando é necessário se aproximar fisicamente de alguém que tenha monkeypox, a pessoa doente deve utilizar uma máscara médica (ou cirúrgica), principalmente se tiver lesões na boca ou estiver tossindo. Deve-se usar máscara também. Evite o contato pele a pele sempre que possível e use luvas descartáveis se tiver qualquer contato direto com lesões. Use máscara ao manusear roupas ou roupas de cama caso a pessoa infectada não possa fazê-lo sozinha.

Lave regularmente as mãos com água e sabão ou friccione-as com gel à base de álcool, especialmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que tenham sido tocados ou que possam ter entrado em contato com as erupções cutâneas ou secreções respiratórias (utensílios e pratos, por exemplo). Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descarte os resíduos contaminados (curativos, por exemplo) de forma adequada.

Os sintomas normalmente são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, fraqueza, gânglios linfáticos inchados e erupção ou lesões cutâneas. A erupção cutânea (exantema) geralmente começa dentro de um a três dias após o início da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, e depois evoluem para crostas, secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de poucos a milhares. A erupção cutânea tende a se concentrar no rosto, palmas das mãos e plantas dos pés. Também podem ser encontradas na boca, genitais e olhos.

Fonte: DIÁRIO com informações da Agência Fiocruz