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Belém inicia vacinação contra monkeypox a grupos específicos; confira

O Ministério da Saúde prevê um contrato com 60 milhões de doses da vacina contra a Covid para imunizar grupos prioritários em 2024. Foto: Divulgação
O Ministério da Saúde prevê um contrato com 60 milhões de doses da vacina contra a Covid para imunizar grupos prioritários em 2024. Foto: Divulgação

A Prefeitura de Belém iniciou a campanha de vacinação destinada à prevenção do vírus monkeypox para pessoas vivendo com HIV/Aids e profissionais de saúde que estão trabalhando na linha de frente de combate à doença e que fazem a coleta direta de secreção dos pacientes para exames laboratoriais.

A campanha de vacinação contra a monkeypox, exclusivamente para os profissionais de saúde e portadores de HIV, é uma ação da Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).

No território brasileiro, a frequência de óbitos e a ocorrência de morbimortalidade são maiores entre as pessoas vivendo com HIV/Aids, em especial aquelas com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses. Com o sistema imunológico debilitado, há maior probabilidade de infecções oportunistas e internações hospitalares.

A campanha também contempla profissionais que trabalham diretamente no combate à monkeypox. “É de extrema importância o cuidado e proteção à saúde do trabalhador na área de saúde. Assim, o servidor se sente valorizado para prestar serviço de qualidade para a população”, observa Ana Carolina Valino, enfermeira do Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde, da Sesma.

O Mpox é um orthopoxvírus causador de doença cujos sinais e sintomas se assemelham aos da varíola. Os sintomas mais evidentes são febre, cefaleia, dor muscular,  linfadenopatia ( aumento do tamanho dos gânglios linfáticos no pescoço, nas axilas e virilha), dor de garganta, tosse, fotossensibilidade,  adenomegalia (crescimento de um ou mais linfonodos), náusea e vômito.

O vírus monkeypox é uma doença zoonótica que ocorre principalmente em áreas endêmicas, de floresta tropical. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado, bem como com material corporal humano contendo o vírus. Até 20 de março de 2023, foram notificados 99 casos (95 curados, 3 em monitoramento e 1 óbito) de monkeypox em Belém.

O coordenador municipal da DST Aids e Hepatites Virais, da Sesma, Mauro Brabo, informa que os pacientes portadores do HIV já estão previamente cadastrados no sistema do Ministério da Saúde e que obedecem ao procedimento da busca ativa pelos contatos previamente informados.

A monkeypox é transmitida principalmente por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias (saliva, muco nasal), mas principalmente por meio do contato com lesões de pele de pessoas ou objetos e superfícies contaminadas.

Fonte: Agência Belém