A atuação das bases integradas fluviais, vinculadas à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), continua trazendo resultados expressivos no combate à criminalidade na malha fluvial do Pará.
Somente no primeiro semestre de 2025, as bases “Antônio Lemos” (em Breves, no Marajó) e “Candiru” (em Óbidos, no Baixo Amazonas) realizaram 1.129 abordagens a embarcações, resultando na apreensão de mais de 2 toneladas de drogas, 2 mil quilos de pescado ilegal, quase 840 m³ de madeira e 11 armas de fogo. As operações também levaram à prisão de 52 pessoas — 26 em flagrante e 26 com mandado judicial —, além da apreensão de veículos, celulares e munições.
O secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, destacou os avanços alcançados. “Fechamos o primeiro semestre com resultados fantásticos. Foram apreensões significativas de drogas, pescados e madeira transportados ilegalmente. Com o apoio de outros órgãos, como a Secretaria da Fazenda e a Adepará, ampliamos a fiscalização e garantimos maior presença do Estado nos rios paraenses, reduzindo crimes e protegendo comunidades ribeirinhas”, afirmou.
Próximos passos: nova base no Baixo Tocantins
Para fortalecer ainda mais a estratégia, o governo do Pará vai inaugurar, no segundo semestre de 2025, a terceira base fluvial integrada. Batizada de “Baixo Tocantins”, a nova estrutura será instalada na região do furo do Capim, na zona rural de Abaetetuba, próximo a Barcarena. A base terá papel estratégico na cobertura de portos fluviais e pontos sensíveis do estado.
“Nós vamos ampliar a atuação das bases fluviais com a nova unidade entre Abaetetuba e Barcarena. Isso vai completar a nossa estratégia de segurança nos rios e oferecer mais proteção aos paraenses”, destacou Ualame Machado.
As bases fluviais fazem parte do Sistema Estadual de Segurança Pública e têm o papel de garantir a presença do Estado em áreas isoladas, promovendo fiscalizações constantes e oferecendo mais segurança às populações ribeirinhas que dependem dos rios para viver e se locomover.