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Basa apresenta práticas sustentáveis na COP29

A COP29 é realizada em Baku, no Azerbaijão, entre os dias 11 e 22 de novembro deste ano.

Baku, Azerbaijão. COP29. Painel do Banco da Amazônia durante a COP29. Foto: Cintia Magno/Diário do Pará.
Baku, Azerbaijão. COP29. Painel do Banco da Amazônia durante a COP29. Foto: Cintia Magno/Diário do Pará.

Na conferência do clima cuja edição é conhecida como a COP do financiamento, a 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima, o Banco da Amazônia cumpriu uma extensa agenda, onde pôde destacar a sua contribuição para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A COP29 é realizada em Baku, no Azerbaijão, entre os dias 11 e 22 de novembro deste ano.

Para o Presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, a participação do Basa na COP29 se dá de maneira natural, já que a instituição tem a promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia como parte da sua missão. “Nós entendemos a importância que é a discussão da COP e da sustentabilidade, justamente, por nós estarmos na Amazônia. Nós temos todo um compromisso com a sustentabilidade da região, com a geração de emprego e renda para a população e, consequentemente, com a mudança na qualidade de vida das pessoas que lá vivem”.

Baku, Azerbaijão. COP29. Da esq. para dir. Diretor de tecnologia do Basa ,José Maria de Lima Filho; Presidente do Basa, Luiz Lessa, e Diretor de Controle e Risco do Basa, Fabio Maeda em participação do Banco da Amazônia durante a COP29. Foto: Cintia Magno/Diário do Pará.

Como foco sempre voltado para esse compromisso, Luiz Lessa aponta que o Banco da Amazônia busca trabalhar a base da pirâmide, atuando com o microcrédito, com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com a Agricultura Familiar, ao mesmo tempo em que promove investimentos em infraestrutura na região amazônica e na iniciativa privada como a agroindústria, a indústria de serviços e aquilo que é vocacionado para a Amazônia. Com isso, acaba-se gerando um grande ciclo de desenvolvimento. “Com a combinação de nós levarmos créditos para os pequenos, para infraestrutura e para a iniciativa privada, a gente está contribuindo para o desenvolvimento sustentável, geração de emprego e de renda na Amazônia. E quando a gente gera emprego e renda, a gente muda a qualidade de vida das pessoas e diminui a pressão sobre a floresta”.

Parte do trabalho desenvolvido em prol deste ciclo de desenvolvimento gerado pelo Banco da Amazônia foi apresentado durante a COP29, através da participação de diferentes painéis e discussões que se seguiram ao longo da primeira semana. Além disso, o banco também pôde celebrar importantes parcerias que buscam promover soluções sustentáveis que contribuam diretamente para a conservação ambiental e a inclusão social.

COOPERAÇÃO

Entre eles está o acordo de cooperação técnica assinado pelo Banco da Amazônia e pelo Fundo JBS pela Amazônia para facilitar o acesso ao crédito pelos pequenos produtores do Pará. A medida deverá facilitar a aplicação de recursos do Programa Nacional para o Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Mais Alimentos no sudeste do Pará, via crédito, para o desenvolvimento de pecuária sustentável e agricultura regenerativa. No primeiro momento, serão beneficiados 1.500 agricultores familiares do Restauramazônia, o maior projeto de agricultura familiar do bioma.

Além da injeção de recursos, através do crédito, o acordo também prevê o incentivo à regularização ambiental e à rastreabilidade das propriedades a partir da recuperação de pastagens, diversificação dos sistemas de produção e intensificação pecuária. A parceria foi firmada durante o painel “Amazônia em Nossas Mãos: Como Todos Podemos Contribuir”, promovido pelo Banco da Amazônia na COP29.

Em outro momento da conferência, durante o painel “A Amazônia que buscamos”, o Banco da Amazônia também assinou um acordo de cooperação com a Apex Brasil, visando unir esforços para impulsionar o desenvolvimento sustentável na Amazônia, reforçando o compromisso da instituição com iniciativas que aliem crescimento econômico e preservação ambiental.  

Já no painel que discutiu o papel dos bancos na transição para uma economia de baixo carbono, realizado no Pavilhão do Brasil, cujo Basa é patrocinador, o banco levou uma inovação para os participantes do evento. Foram distribuídas ao público do painel, moedas feitas de madeira de área de conservação na Amazônia, cada uma equivalendo a uma tonelada de carbono. Com isso, cada uma das pessoas que receberam o token puderam zerar a sua pegada de carbono pela participação na COP29.