Pará

Ato faz homenagem às vítimas de naufrágio e pede por justiça

Ato faz homenagem às vítimas de naufrágio e pede por justiça

O naufrágio da Lancha Dona Lourdes II, que ocorreu na última quinta-feira (08), próximo a Ilha de Cotijuba, deixou até o momento 20 vítimas confirmadas, entre elas, homens, mulheres, idosos e crianças. A tragédia causou comoção não somente no Marajó, de onde eram grande parte das vítimas, mas em todo o Estado.

Na manhã deste domingo (11), foi realizado o ato “Marajó pede socorro”, como forma de clamar por respostas a respeito do acidente, buscar por justiça e homenagear as vítimas, que morreram no naufrágio. A iniciativa iniciou na escadinha do Cais do Porto e seguiu até a Praça da República, em Belém. 

Entre as pessoas que participaram da caminhada, estavam parentes das vítimas que ainda se encontram desaparecidas e sobreviventes como Hanna Costa, Renata costa e Lucidéia Silva, que conseguiram se salvar.

 











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Hanna, de 18 anos, ainda está tentando superar os momentos difíceis em que ela e dezenas de outras pessoas passaram, após a tragédia ocorrida, na Baía do Marajó, próximo a praia da Saudade, em Cotijuba. Ela conta que perdeu a amiga Ananda Luiza Barreto da Silva, 18 anos, que inclusive, chegou a informar por mensagens de celular a família sobre os problemas na embarcação e que a lancha estava afundando. Ananda e o pai José Luiz Rodrigues da Silva, de 63 anos, morreram no naufrágio. 

Na caminhada cartazes com fotos das vítimas, mensagens de justiça e frases de socorro ao Marajó marcaram o ato. Mônica Seabra também estava na manifestação, juntamente com outros parentes de vítimas, que estavam pedindo por justiça e que as buscas pelo restantes das vítimas não fossem encerradas. 

Comoção marca chegada dos corpos das vítimas do naufrágio 

Naufrágio: pai e filha são encontrados e mortos chegam a 20

Mônica diz que os pais se salvaram, mas a sobrinha de apenas 2 anos morreu. A criança que chamava Lívia Seabra, chegou a ser socorrida, mas não resistiu. A sobrinha era filha da irmã de Mônica, identificada como Brenda Seabra, que também estava na lancha e até agora continua desaparecida. 

 











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O comandante da lancha que pertencia a mãe dele, Marcos de Souza Oliveira, fugiu do local sem prestar socorro aos passageiros. Ele ainda não se apresentou a polícia.