Luiz Flávio
A pauta do dia das autoridades locais, nacionais e mundiais é a preservação da biodiversidade amazônica, o maior bioma do planeta. E o Estado do Pará, que está inserido dentro da região, foi escolhido como a sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em 2025. Preservar o meio ambiente, incluindo a Amazônia, é a grande oportunidade de garantir o futuro da humanidade. Um pilar para a instituição de uma sociedade mais justa e sustentável é a economia.
Para participar desses debates e trazer mais informações sobre esses assuntos, o DIÁRIO DO PARÁ traz como tema da 14ª edição do Anuário do Pará 2023/2024, a “Bioeconomia”, conceito aplicado quando os recursos naturais são usados por meio de novas tecnologias com propósitos de criar produtos e serviços que preservem o meio ambiente. No Pará existem inúmeros exemplos de como empreendedores e empresas fazem esse uso sustentável e como a indústria se adéqua aos novos tempos.
O lançamento desta edição será realizado no dia 27 de fevereiro, na sede da Federação das Indústrias do Estado (Fiepa), na travessa Quintino Bocaiúva, bairro de Nazaré, em Belém, a partir de 19h. A palestrante convidada é a vice-governadora Hana Ghassan Tuma, que também é coordenadora do Comitê COP 30.
O projeto, que esse ano lança a sua 14ª edição, traz reportagens sobre os bons exemplos, projetos de pesquisas, tradições históricas, projetos de governo e outros assuntos relacionados ao tema, como um preparativo para os debates da COP. A edição deste ano do Anuário traz ainda o conteúdo editorial completo, o que torna a publicação uma referência para o mercado editorial e educacional do Estado.
São quase mil páginas de informações distribuídas em 9 capítulos que tratam sobre infraestrutura, economia, educação, saúde, cultura, política, rede de proteção social e meio ambiente.
As estruturas organizacionais dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário de todos os entes federativos, dados sobre a balança comercial, setores produtivos, empresas foram atualizadas. O projeto traz ainda uma radiografia completa de todos os 144 municípios do Estado. Os capítulos trazem mapas, infográficos, tabelas, reportagens, artigos, pesquisas e fotografias para facilitar a consulta de estudantes, pesquisadores e para que o leitor tenha sempre um conteúdo completo para consulta em casa.
Fábio Nóvoa, editor do projeto, diz que o Anuário sempre acompanha os temas atuais do Estado. “Os temas acompanham as matérias, dados e mapas atualizados. Com a projeção do Estado por causa do anúncio e preparação da COP 30, é importante ter a Bioeconomia como tema, até para aprofundarmos as discussões sobre o que é isso e sua importância para o Estado e sua economia”, justifica.
Assim, o Anuário traz reportagens sobre bons projetos de Bioeconomia, exemplos práticos e detalhes sobre o assunto. “Além, claro, dos demais conteúdos completos que fazem do Anuário uma referência em publicação jornalística e de consulta. É um trabalho em equipe, com muitos profissionais envolvidos que montaram gráficos, apuraram informações, escreveram matérias e as confirmaram, além do processo de edição e paginação dessa quantidade de páginas”, lembra o jornalista.
A ideia de se criar um Anuário surgiu do então presidente do Grupo RBA e hoje ministro das Cidades, Jader Filho, para suprir a lacuna de encontrar de forma condensada todas as informações relevantes do Pará em um único lugar, que até então não existia. “Precisamos mostrar para o Brasil e para o mundo toda a nossa rica diversidade”, destaca Camilo Centeno, presidente em exercício do Grupo RBA.
Ele ressalta que as edições do Anuário sempre buscaram destacar aspectos mais importantes da sociedade, economia, cultura e da biodiversidade do Pará. “Ao longo de 14 anos de publicação, o formato do Anuário foi se aprimorando e modificando. A cada ano o projeto é atualizado. Nessa edição damos destaque à Bioeconomia e todas as suas variantes, tendo em vista que daqui a menos de 2 anos realizaremos aqui em Belém o maior evento climático do planeta”, diz Centeno.
O Anuário do Pará se consolidou como a mais completa fonte de consulta para estudantes, pesquisadores, jornalistas e turistas, reunindo as principais mudanças no cenário econômico, político, social e cultural ocorridas no Pará no último ano.
“O projeto Anuário do Pará já se tornou uma obra de referência e muito aguardada pelos leitores, escolas, empresas, instituições de ensino e pesquisa daqui e de fora do Estado. É um estudo completo com informações confiáveis e atualizadas sobre nosso Estado, que vão desde a biodiversidade, passando pelo turismo, geografia, cultura, economia, educação, saúde, tendo este ano como foco principal a Bioeconomia”, destaca Nilton Lobato, diretor comercial do Grupo RBA. (Com Redação)