Pará

Ananindeua celebra Nossa Senhora das Graças

Ananindeua celebra Nossa Senhora das Graças Ananindeua celebra Nossa Senhora das Graças Ananindeua celebra Nossa Senhora das Graças Ananindeua celebra Nossa Senhora das Graças
Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.
Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.
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Cintia Magno

Com o tema “Mãe das Graças, ajudai-nos falar com sabedoria e ensinai com amor”, o 79º Círio de Nossa Senhora das Graças tomou as ruas do município de Ananindeua na manhã de domingo (21).

Após a missa de abertura celebrada na Paróquia Santa Mãe de Deus, na Estrada do Maguari, a imagem de Nossa Senhora foi conduzida pelos fiéis, em procissão, até a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, na rodovia BR-316.

Devotas de Maria, as irmãs Benedita Amaral, 55 anos, e Isabele Amaral, 47 anos, fizeram questão de acompanhar o Círio de Ananindeua por mais um ano. Depois de dois anos sem a procissão nas ruas, elas agradeciam pela bênção de poder retornar à caminhada neste ano. “Esse ano será de muita emoção pra gente porque perdemos nosso pai para a Covid, mas estamos certas de que ele está em um lugar muito melhor hoje”, lembrou Benedita. “O nosso sentimento é de gratidão porque, com tudo isso que nós passamos, eu tive depressão e ansiedade, mas conseguimos enfrentar e estamos aqui, hoje, juntas”.

Muito emocionada, Isabele tentou resumir o que a devoção à Maria representa em sua vida. “Eu fico emocionada só de falar em Maria porque, para mim, ela é realmente a minha mãe. Temos muita gratidão porque já foram muitos milagres alcançados. A minha filha teve lúpus e foi curada pela nossa fé em Maria”.

Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.

ANJO

O sentimento de gratidão também foi o que levou a técnica de enfermagem Keila Patrícia, 35 anos, a acompanhar a procissão segurando uma pequena imagem de Nossa Senhora. Ela conta que fez uma promessa no Círio do ano passado e, neste ano, pode comemorar a graça alcançada.

“Ano passado eu acompanhei a romaria e lá eu pedi para ela que me ajudasse a conseguir uma casa longe de onde eu estava morando na época”, conta. “Ela me atendeu e, graças a Deus, hoje eu estou morando em Águas Brancas, em um lugar muito bom e onde eu fui muito bem acolhida pelos meus vizinhos”.

Foto-Wagner Santana/Diário do Pará.

No caso da pequena Ana Dantas, de 8 anos, a motivação para acompanhar a procissão vestida de anjo partiu de uma vontade de homenagear Maria. “Como ela já tinha a roupa de anjinho, ela que falou que queria sair no Círio de Ananindeua. Então, é o nosso primeiro ano”, contou a mãe de Ana, a autônoma Nayra Socorro Dantas, 46 anos.

“Nós passamos dois anos parados por conta da pandemia e nesse tempo não tivemos nenhuma perda na família. Ninguém da nossa família pegou Covid. Só isso e o fato de estarmos aqui, respirando, é um grande motivo para agradecer”.