Pará

Adepará apreende uma tonelada de camarão no Marajó

O produto não tinha documentação sanitária, nem registro do Serviço de Inspeção Estadual ou qualquer selo municipal ou federal que atestasse que havia passado por inspeção sanitária regular. Após a apreensão, a carga foi destruída
O produto não tinha documentação sanitária, nem registro do Serviço de Inspeção Estadual ou qualquer selo municipal ou federal que atestasse que havia passado por inspeção sanitária regular. Após a apreensão, a carga foi destruída

Após fiscalização rotineira a embarcações que trafegam pelos rios da Amazônia, agentes agropecuários da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ), juntamente com agentes de Segurança Pública que atuam na Base Fluvial Integrada de Antônio Lemos, apreenderam uma carga de aproximadamente uma tonelada de camarão.

A carga foi encontrada no porão de um navio que saiu de Belém para Macapá, no Estado do Amapá. O produto não tinha documentação sanitária, nem registro do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) ou qualquer outro selo municipal ou federal que atestasse que havia passado por inspeção sanitária regular, o que reflete como produto clandestino.

Por estar em desacordo com a legislação sanitária, sem refrigeração e armazenamento adequados, o produto apreendido foi destruído pelos agentes da Base Fluvial Integrada de Antônio Lemos.

Fiscalização – As fiscalizações na Base Integrada de Antonio Lemos são realizadas 24 horas por dia e envolvem diversos agentes públicos de vários órgãos ambientais e de segurança pública. A Regional da Adepará em Breves abrange nove municípios do arquipélago do Marajó. Nas fiscalizações, são apreendidos produtos tanto de origem animal quanto de origem vegetal, que tentam burlar a fiscalização sem a apresentação de documentação como a Guia de Trânsito Animal e a Guia de Trânsito Vegetal, que são imprescindíveis para a movimentação de produtos no território paraense.

Conforme o gerente regional da Adepará em Breves, José Wanderlei Oliveira, o trabalho integrado entre os órgãos de segurança evita fraudes e garante que produtos tanto de origem animal quanto vegetal, circulem de forma clandestina colocando em risco à saúde da população, pois as embarcações são obrigadas a passar pela base fluvial.