Um grave acidente envolvendo um micro-ônibus da Universidade Federal do Pará (UFPA) e uma carreta na BR-153, na divisa entre Goiás e Tocantins, deixou cinco mortos e vários feridos na madrugada desta quarta-feira (16). O veículo integrava uma caravana de estudantes da UFPA a caminho de Goiânia (GO), onde participariam do 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carreta invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com o micro-ônibus, que transportava 31 pessoas – sendo 27 estudantes, dois motoristas e um coordenador. As circunstâncias exatas da invasão de pista ainda estão sendo investigadas.
Entre os mortos estão três estudantes da UFPA e um motorista do micro-ônibus, além do condutor da carreta. As vítimas fatais são:
- Welfesom Campos Alves, militante da UP e da União da Juventude Rebelião (UJR)
- Leandro Souza Dias, estudante de Farmácia da UFPA e também militante da UJR e UP
- Ana Letícia Araújo Cordeiro, estudante de Pedagogia
- Ademilson Militão, motorista da UFPA, lotado no campus de Altamira
- Keyne Laurentino de Oliveira, motorista da carreta
Outras dez pessoas que estavam no micro-ônibus ficaram feridas. Quatro seguem hospitalizadas, das quais três estão em estado grave. Uma delas será transferida da cidade de Uruaçu para Goiânia, onde passará por cirurgia. Os demais feridos estão internados em hospitais de Porangatu (GO), Alvorada do Norte (GO) e Gurupi (TO).
Detalhes do Acidente e Resgate
Imagens divulgadas pelas equipes de resgate mostram os veículos completamente destruídos. O impacto foi tão violento que os destroços ficaram espalhados por toda a pista. A rodovia só foi parcialmente liberada por volta das 9h da manhã.
Os corpos das vítimas serão trasladados para o Pará por meio de uma aeronave disponibilizada pelo Governo Estadual, com apoio do Ministério da Educação e da Força Aérea Brasileira (FAB). Os sepultamentos devem ocorrer em Belém, Limoeiro do Ajuru e Altamira.
Repercussão e Apoio às Famílias
A UFPA decretou luto oficial de três dias. Equipes da universidade seguem em Goiás acompanhando os procedimentos médicos e prestando apoio às famílias.