SEGURANÇA NA COP30

Abin simula respostas a ameaças extremistas na COP 30

Exercício reuniu órgãos públicos e privados e testou estratégias de segurança diante de possíveis ataques a infraestruturas críticas.

Obras para COP30 Brasil Amazônia, na Cidade de Belém, no Pará. Foto: Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PR
COP30 será realizada em novembro em Belém. Foto: Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PR

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) promoveu em Belém um Exercício de Mesa com foco no enfrentamento ao extremismo violento, dentro da preparação para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças do Clima (COP 30). A atividade simulou, em ambiente controlado, ameaças a infraestruturas críticas da cidade e reuniu órgãos públicos e privados envolvidos na organização do evento internacional.

O treinamento buscou testar respostas integradas e protocolos de atuação em situações de crise, sem a utilização de meios operacionais em campo. “O exercício desta semana busca fomentar as nossas capacidades de prevenção e enfrentamento de ameaças à integridade do Estado e da sociedade, no contexto da Cúpula de Líderes e da COP30”, afirmou Ana Ribeiro, diretora do Departamento de Inteligência Externa da Abin, responsável pela abertura do evento.

A iniciativa foi conduzida como parte complementar do Curso de Contraterrorismo e Contraextremismo Violento, em andamento desde agosto e que segue até outubro com participantes de diferentes instituições. Para a tenente-coronel Ilanise Rodrigues, da Secretaria de Segurança Pública do Pará, o exercício “trouxe um olhar fora da caixa, com cada participante contribuindo para uma visão ampla sobre o tema”.

Abin e a Preparação para a COP 30

A Abin, como órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), tem entre suas atribuições a construção de capacidades voltadas à Inteligência de Estado e integra a matriz de responsabilidades de segurança da COP 30.

Entre os órgãos que participaram do exercício estavam a Polícia Federal, Forças Armadas, Banco Central, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Segurança Pública do Pará, Guarda Municipal de Belém, além de empresas como Equatorial Energia e Vivo.