Pará - O estado do Pará tem se destacado cada vez mais no cenário nacional por iniciativas que aliam desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental. Um exemplo inspirador vem do sudeste do estado, onde a startup DINAM (Desenvolvimento de Iniciativas na Amazônia) tem transformado o modo como a agricultura é feita, com foco em práticas sustentáveis e produção consciente.
A força das mulheres na transformação do campo
Criada pelas irmãs Larissa e Luana Vasconcelos, a DINAM atua com pequenos produtores da região de Parauapebas, promovendo o uso de sistemas agroflorestais no cultivo da pimenta-do-reino, uma das especiarias mais tradicionais da Amazônia.
Esses sistemas integram o plantio de culturas agrícolas com árvores nativas e frutíferas, promovendo a recuperação de áreas degradadas, a preservação do solo e da biodiversidade, além de gerar uma fonte de renda mais diversificada e resiliente para os agricultores.
Do campo para o mundo com sustentabilidade
O projeto da DINAM ganhou destaque por seu potencial de escalar um modelo agrícola mais sustentável e adaptado à realidade amazônica. A startup oferece assistência técnica, capacitação, suporte comercial e ainda atua na certificação dos produtos, tornando-os mais competitivos em mercados que valorizam práticas socioambientais.
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Além disso, as ações da DINAM contribuem diretamente para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente os que tratam de agricultura sustentável, igualdade de gênero, e combate às mudanças climáticas.
O impacto real na vida dos produtores
Mais do que números, o impacto da DINAM é percebido nas histórias das famílias agricultoras que passaram a produzir com mais segurança, menos dependência de agrotóxicos e maior consciência ambiental. “Hoje a gente planta respeitando a natureza, e a natureza respeita a gente de volta”, relata um dos produtores atendidos pela iniciativa.
O Pará que orgulha o Brasil
Iniciativas como essa mostram que o Pará está na vanguarda de um novo agro, mais inteligente, humano e sustentável. E essa é uma história que merece ser contada — e replicada.
