Olimpíadas

Rebeca Andrade se equilibra na trave, é ovacionada, mas termina em quarto

Rebeca por muito pouco não largou o esporte por causa de três lesões graves.
Rebeca por muito pouco não largou o esporte por causa de três lesões graves. Photo: RICARDO BUFOLIN / Panamerica Press / CBG

DEMÉTRIO VECCHIOLI

PARIS, FRANÇA (UOL/FOLHAPRESS) – Rebeca Andrade ficou muito perto de uma medalha na trave, nesta segunda-feira (5). Em uma prova que contou com várias quedas, a brasileira recebeu uma nota dura dos árbitros e terminou na quarta colocação.

Alice D’Amato ganhou com 13,366, seguida da Yaqin Zhou, da China, com 14,100. Manila Esposito, também da Itália, terminou em terceiro, com 14,000, a 0.067 de Rebeca.
Outra brasileira na final, Julia Soares terminou na sétima posição, depois de uma queda. Foi a primeira final individual dela, que só 18 anos e está em sua primeira edição de Jogos Olímpicos.

A PROVA
A final começou com duas favoritas tendo dificuldades de se manter em cima da trave. Primeiro foi a chinesa Yaqin Zhou, dona da melhor nota das eliminatórias, que teve um desequilíbrio forte, teve que dar um chute no ar para seguir de pé, e tirou só 14,100 —pouco para quem teve 14,866 nas eliminatórias.

Depois, foi Sunisa Lee, dos EUA. que chegou a tirar 14,600 na final por equipes e, em tese, seria a principa concorrente de Rebeca por um lugar no pódio. Mas ela teve um tombo feio da trave, no meio da apresentação, e tirou só 13,100, saindo da disputa por medalhas.

Julia Soares veio depois. Iniciou a série dela com o elemento que leva seu nome, subindo na trave apoiando-se pela barriga, e fazia uma apresentação limpa até sofrer uma queda.

No fim, ficou com 12,333.Manila Esposito, da Itália, apresentou uma série mais simples, mas sem grandes falhas, e tirou 14,000. Coube a outra italiana, Alice D’Amato, esquentar a briga pelo pódio. Uma série cravada, de nota 14,366, que garantiu no mínimo um lugar no pódio. Ainda faltavam Biles e Rebeca.