“Eu não sei, é uma sensação de alívio, felicidade, muita felicidade. Todos vocês sabem que 2023 não foi um ano fácil para mim. 2023 foi um ano muito especial para mim, foi o ano que eu percebi o que não é ser campeão mundial, não ser um super atleta, ser um ser humano com problemas mentais, pessoais, físicos, e tive a oportunidade de sentir essa sensação e tive a oportunidade de remontar, de poder chegar aqui, ser campeão olímpico para mim. O Lauro teve de se virar nos 30 para poder fazer eu andar. Cheguei na seleção em abril e tive que correr muito para chegar em forma até aqui. Não é fácil ficar fora do pódio, o Jacky merecia”, disse ele à TV Globo.
“É um peso que tiro de cima das minhas costas. Muita gente não acreditou em mim em 2023, em 2024. Poder chegar em Paris e ser medalha de prata, porta-bandeira, representar minha Bahia, meu Brasil. É uma felicidade incrível. A gente fica triste quando perde, mas, temos que aprender a aceitar quando perde, porque alguém ganhou de você não é porque você foi ruim, mas porque o outro foi melhor. Ganha quem tem a unha maior no final. Eu dei uma subida forte. No finalzinho ali, eu lembrei de Sebastian dizendo que queria a medalha de ouro, mas a medalha de ouro não daria. Fico feliz de entregar essa medalha para eles, para meus familiares que fazem aniversário no mês de agosto”, concluiu.
*SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)