Olimpíadas

Biles e Rebeca, nessa ordem, lideram qualificatório da ginástica em Paris

Rebeca Andrade. Qualificatória Ginástica Artística Feminina - Foto: Miriam Jeske/COB
Rebeca Andrade. Qualificatória Ginástica Artística Feminina - Foto: Miriam Jeske/COB

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE

PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS) – No primeiro round de um dos mais aguardados duelos dos Jogos de Paris-2024, a americana Simone Biles deixou Rebeca Andrade para trás, mas não por muito. No qualificatório por equipes da ginástica artística, disputado neste domingo (28) na Arena Bercy, o time brasileiro se classificou em quarto, atrás de EUA, Itália e China. Rebeca liderou o time nacional, obtendo o segundo posto do individual geral.

A campeã olímpica, que contou com forte torcida na sessão noturna da competição, se classificou para cinco finais. Além do individual geral e na competição por equipes, estará nas disputas do salto, da trave e do solo. Ficou de fora apenas das barras assimétricas, assim como Biles. A americana ficou à frente da brasileira em todos os aparelhos e obteve uma nota somada de 59.566. Rebeca conseguiu um total de 57.700.

Flávia Saraiva também se classificou para o individual geral, enquanto Julia Soares, 18, a mais jovem integrante da equipe brasileira, disputará a trave.

O time americano, tietado por celebridades como o ator Tom Cruise e a editora Anna Wintour, dominou a sessão que participou no começo do dia. Entre as quatro primeiras classificadas, Rebeca é a única intrusa. A ponto de a mídia do país projetar e festejar o inédito duelo entre duas campeãs olímpicas no individual geral, Biles e Sunisa Lee.

O segundo duelo entre Biles e Rebeca, já valendo medalha, acontece na terça-feira (30), a final por equipes. Na quinta-feira, o terceiro embate será no individual geral. No sábado, o salto, em que Rebeca defende seu título obtido em Tóquio-2020.

No solo, a brasileira usou trilha sonora assinada por Beyoncé e Anitta, com um toque final de Baile de Favela, sua marca pessoal desde os Jogos no Japão. O público na Arena Bercy, majoritariamente inclinado ao time brasileiro, gritava cada vez que Rebeca aparecia nos telões ou se apresentava. Nada muito diferente do que ocorreu com Biles, horas antes.