GRIFE CARA E POUCO EFICIENTE

Vizeu fora do Remo: o preço salgado da ilusão

Com apenas três gols marcados — dois deles no Parazão —, Felipe Vizeu concordou em rescindir o contrato com o Remo para buscar novos ares no Peru.

Com apenas três gols marcados — dois deles no Parazão —, Felipe Vizeu concordou em rescindir o contrato com o Remo para buscar novos ares no Peru
Com apenas três gols marcados — dois deles no Parazão —, Felipe Vizeu concordou em rescindir o contrato com o Remo para buscar novos ares no Peru

Com apenas três gols marcados — dois deles no ‘possante ‘disputado’ Parazão —, Felipe Vizeu concordou em rescindir o contrato com o Remo para buscar novos ares no Peru. Nunca uma torcida comemorou tanto a saída de um jogador como a do Leão nesta terça-feira.

Com contrato até o fim de 2026 (parabéns aos envolvidos), o ex-atacante do Flamengo pode representar uma economia de até R$ 5 milhões aos cofres do clube paraense, considerando salários e um gatilho por acesso que seria ativado caso o Remo subisse para a elite. Estima-se que o atacante recebia R$ 310 mil mensais, o que evidencia a falta de zelo na gestão financeira do clube e a ausência de visão de quem o contratou.

O histórico recente do jogador pelo Criciúma, em 2023, já era um alerta: apenas 7 gols em 37 partidas. Muito pouco para um centroavante. O que indica que sua contratação teve mais a ver com a empolgação de trazer um nome de “grife” para o elenco — uma grife, aliás, bastante questionável. Ter passado pelo Flamengo em algum momento da carreira não deveria ser credencial eterna para portas abertas em grandes clubes. Estamos falando de um jogador de 28 anos cuja passagem pelo Rubro-Negro terminou em 2018. Desde então, sobrevive basicamente da fama construída lá atrás, bons empresários e da falta de visão de muitos dirigentes.

Vizeu, é claro, não tem culpa. A culpa é de quem cai na conversa e topa assinar contratos milionários fora da realidade do futebol paraense. E ninguém cobra, ninguém é responsabilizado. E o show continua.

Voltamos a qualquer momento…

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.