REMO EM MINAS

Vitória sofrida e importante

O Remo conseguiu finalmente vencer a primeira partida fora de casa. O triunfo, de virada, foi sobre o Athletic, em São João Del Rey, ontem à tarde

Vitória sofrida e importante Vitória sofrida e importante Vitória sofrida e importante Vitória sofrida e importante
O Remo conseguiu finalmente vencer a primeira partida fora de casa. O triunfo, de virada, foi sobre o Athletic, em São João Del Rey, ontem à tarde.
O Remo conseguiu finalmente vencer a primeira partida fora de casa. O triunfo, de virada, foi sobre o Athletic, em São João Del Rey, ontem à tarde. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

O Remo conseguiu finalmente vencer a primeira partida fora de casa. O triunfo, de virada, foi sobre o Athletic, em São João Del Rey, ontem à tarde. Depois de um 1º tempo apenas razoável, no qual sofreu com as investidas do adversário e teve que se valer novamente da excelente fase de Marcelo Rangel. Na etapa final, um contra-ataque gerou o gol dos mineiros, mas o artilheiro Pedro Rocha marcou duas vezes e garantiu a vitória.

Com o resultado, o Remo encosta de vez no G4, com 23 pontos, igualando-se em pontuação ao 4º colocado (Avaí), atrás apenas em gols marcados, 19 a 17. As mudanças feitas pelo técnico Antônio Oliveira reforçaram a proteção à zaga, mas os erros de passe continuaram a comprometer as articulações do time durante toda a primeira etapa.

No 2º tempo, o Remo veio com outra postura, explorando mais as subidas de Sávio na esquerda. Em consequência, Pedro Rocha começou a aparecer mais. Tudo melhorou de vez com a entrada de Jaderson, aos 9 minutos, retornando após mais de um mês de ausência por contusão. Com ele, a meia-cancha cresceu em ritmo e intensidade. 

O gol do Athletic, aos 25 minutos, ocorreu quando o Remo se organizava melhor. Um lançamento pelo alto chegou ao centroavante Ronaldo, que se livrou do goleiro Marcelo Rangel e chutou rasteiro. Antes de entrar, a bola ainda desviou no zagueiro Camutanga, que havia acabado de entrar em substituição ao capitão Reynaldo, lesionado.

A reação foi imediata. Em duas jogadas pela esquerda, Pedro Rocha levou vantagem sobre a marcação e Marrony quase empatou em finalização dentro da área. O empate veio oito minutos depois. Lançado na área, Marrony foi derrubado pelo goleiro e Pedro Rocha converteu o pênalti.

O Remo foi premiado com o gol da vitória aos 48’. Jaderson saiu em velocidade, da direita para a esquerda. Entrou na área, driblou um zagueiro e chutou cruzado. No rebote do goleiro, Pedro Rocha limpou a jogada e chutou para as redes. Coincidência ou não, o gol da virada teve a presença dos jogadores mais decisivos do Leão na partida.

Sem Rossi, Papão luta pela terceira vitória

Diante da Ferroviária (13ª colocada, com 18 pontos), o PSC tenta completar três vitórias seguidas no campeonato, a fim de afastar-se da lanterna. A missão não é simples, principalmente porque o desgaste físico tirou Rossi, principal jogador da equipe, da partida.

Sem ele, o técnico Claudinei Oliveira tem as opções de Denner, André Lima e Anderson Leite para o setor de meio-campo, levando em conta o sistema 3-5-2 que ele tem utilizado desde a estreia no comando do Papão.

Certeza mesmo só há em relação à presença da dupla de ataque, Maurício Garcez e Diogo Oliveira, de presença destacada no clássico Re-Pa. Como novidade, o PSC deve ter Bryan Borges na lateral-direita.

Será um jogo de paciência, no qual o PSC não pode se precipitar e nem ceder espaços ao time de Araraquara, conhecido pelo bom funcionamento do sistema defensivo em jogos fora de casa e as escapadas em contra-ataque visando aproveitar o oportunismo do artilheiro Carlão.

A Curuzu vai receber lotação máxima na partida desta noite (19h), o que aumenta ainda mais a pressão sobre os visitantes.

Palmeiras avança, Bota e Fla saem de cena

Chega a ser comovente o zelo de parte da mídia esportiva em passar pano para a eliminação do Flamengo, apontado por alguns aloprados como favorito ao título do Mundial de Clubes. As previsões exageradas não resistiram ao duro choque de realidade. O Bayern precisou de apenas 9 minutos para abrir 2 a 0, chegou ao terceiro gol e completou o placar em 4 a 2, tirando o pé quando a vitória se consolidou. 

Dois espasmos rubro-negros ainda deram esperanças aos milhares de torcedores presentes à partida. Gerson marcou um golaço e Jorginho fez outro gol (de pênalti), já no 2º tempo. O Bayern, porém, sempre manteve a vantagem. Letal, fez o terceiro e o quarto gols e sacramentou a vitória. 

Uma vitória tranquila e previsível, que somente o pachequismo delirante não permitia ver como normal dadas as imensas diferenças de estrutura e poder econômico entre os clubes. Isso turvou a visão de muita gente, fazendo crer num equilíbrio de forças que não existe.

Registre-se a lucidez do técnico Filipe Luís, que na entrevista pós-jogo deu a letra fria sobre o jogo: contra um adversário tecnicamente superior não é permitido cometer erros primários, como o Flamengo cometeu de forma primária logo no início da partida.

Já o Botafogo foi castigado pela covardia tática do técnico Renato Paiva. Depois de falar mais do que o necessário nos últimos dias, ele esqueceu de montar uma estratégia agressiva. Em campo, enquanto o time de Abel Ferreira criou várias chances de abrir o placar, o Fogão manteve uma posição recuada, cautelosa em excesso.

Ironicamente, somente depois de sofrer o gol é que a equipe partiu para o ataque, mas não havia tempo para muita coisa. O Palmeiras fez o básico, lutou para vencer e chegou com justiça às quartas.