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Vaticano libera imagens do corpo do papa Bento 16. CONFIRA!

'Senhor, eu te amo' foram últimas palavras de Bento 16, diz Vaticano. Foto: Vatican Media
'Senhor, eu te amo' foram últimas palavras de Bento 16, diz Vaticano. Foto: Vatican Media

As últimas palavras de Bento XVI, que morreu neste sábado, 31 de dezembro, foram pronunciadas por volta das 3h da madrugada de 31 de dezembro, algumas horas antes de morrer.

Quem as ouviu foi o enfermeiro de turno, que naquele momento estava a sós com o Papa emérito e referiu as palavras ao secretário, o bispo Georg Gänswein. Com um fio de voz, mas de modo distinguível, disse em italiano: “Senhor, te amo!”.

Bento 16 morreu no dia 31 de dezembro. Foto: Vatican Media

“Naquele momento eu não estava, mas o enfermeiro me contou logo depois. Foram as suas últimas palavras compreensíveis, porque sucessivamente não foi mais capaz de se expressar.”

Este domingo, a Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou imagens do corpo de Bento XVI na capela do mosteiro Mater Ecclesiae.

Nesta segunda (2), fiéis poderão se despedir do papa emérito na Basílica Vaticana. O Vaticano anunciou que o funeral será realizado no dia 5 de janeiro, em cerimônia presidida por Francisco na praça São Pedro.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, observadores da Igreja Católica acreditam que os rituais fúnebres de Bento serão semelhantes aos de um bispo aposentado de Roma, e o enterro deve ser em uma das grutas do Vaticano, onde estão sepultados os corpos de outros líderes.

Bento renunciou em fevereiro de 2013, tornando-se o primeiro pontífice a deixar o cargo por conta própria desde Gregório 12, em 1415. Na ocasião, ele anunciou que não tinha mais força física e espiritual para administrar a Igreja Católica.

Já sob o título de papa emérito, após a renúncia, Bento passou a ocupar dependências modestas de um mosteiro nos terrenos do Vaticano, de onde saiu poucas vezes, como, a convite do papa Francisco, seu sucessor, para a missa de canonização de João Paulo 2º (1920-2005), a quem ele sucedera em 2005.

Fonte: Vatican News e Folhapress