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Um tri para chamar de seu (18/11)

Foto: John Wesley/Paysandu
Foto: John Wesley/Paysandu

O PSC entra em campo, amanhã, às 19h, em Goiânia, para disputar mais uma final de Copa Verde. Em 2016 e 2018, os bicolores conquistaram a competição, diante de Gama e Atlético-ES, respectivamente. Por óbvio, o tricampeonato é a meta, desenhada desde que a Série C virou apenas fonte de decepção na temporada.

A caminhada até a final foi relativamente tranquila. Superar adversários inferiores tecnicamente, como Humaitá, Tocantinópolis e São Raimundo, foi tarefa bem executada pela equipe. Sem brilho, diga-se.

Diante do São Raimundo, a apatia do primeiro jogo passou uma impressão ruim, como se o time não estivesse suficientemente motivado para lutar pelo título da Copa Verde. A dívida com a torcida, após uma temporada de fracassos, deveria ser o mote para um esforço maior da equipe.

No confronto da semifinal na Curuzu, o time se recuperou perante todos. Atuou bem, mostrou uma configuração diferente – sem referência no ataque – e goleou o representante amazonense.

Veio a primeira final com o Vila Nova, adversário forte e credenciado pela boa campanha no returno da Série B. Apesar do incentivo da torcida, na Curuzu, o PSC só foi vibrante e agressivo nos primeiros 15 minutos. Aos poucos, se acomodou e repetiu os erros de transição dos demais jogos.

Na etapa final, uma expulsão do tipo juvenil deixou o time enfraquecido para perseguir a vitória. Não era impeditivo absoluto, visto que o PSC inúmeras vezes já marchou para vitórias mesmo com um homem a menos.

Desta vez, porém, o time não teve arrojo e coragem para tanto. Contentou-se com um empate após resistir à meia pressão do Vila. Como ficou encolhido, correu o risco de sofrer gols em duas situações críticas.

Para amanhã, o que cabe ao PSC é um jogo de superação e entrega diante de um anfitrião que vem com sangue nos olhos, em busca do título que lhe escapou na última edição da CV. O tri é possível.

 

Leão arruma zaga e parte para compor meio e ataque

O anúncio do zagueiro Ícaro, ex-ABC, é outro movimento surpreendente do Remo nesta semana de abertura dos primeiros nomes contratados para o elenco de 2023. Jogador importante na campanha do Alvinegro na recente Série C, ele foi titular absoluto na temporada, participando de 42 jogos.

A contratação surpreende porque Ícaro, aos 29 anos, poderia ganhar visibilidade na Série B. O ABC é um dos times que obteve o acesso e ele seguramente estaria na equipe titular.

A proposta remista, turbinada pela interferência do técnico Marcelo Cabo, convenceu o zagueiro a optar pelo desafio de levar o Leão ao sonhado acesso em 2023. Ele já defendeu clubes como o Coritiba, Londrina, Maringá, Santo André, Tombense, Mirassol, Portuguesa e Aparecidense.

Antes, o Remo havia anunciado os zagueiros Diego Ivo e Wendel Lomar, o volante Richard Franco e o lateral-direito Lucas Mendes. O clube renovou com Anderson Uchôa e Leonan e deve anunciar o meia Soares, que deixou boa impressão na curta passagem no final da Série C.

A partir de agora, jogadores de meio-campo e atacantes passam a ser prioridade na prospecção de reforços desenvolvida pelo executivo Tiago Gasparino e pelo técnico Marcelo Cabo.

 

Missão Qatar: uma cobertura com olhar papachibé

A responsabilidade está posta outra vez. Pela quarta vez na carreira, este escriba baionense irá cobrir a Copa do Mundo, na cara e na coragem. A missão, desde sempre, é transmitir informação de qualidade através da lente particular de um jornalista filho da Amazônia.

Único correspondente Fifa credenciado na Região Norte, o plano ambicioso é fazer a cobertura das movimentações da Seleção Brasileira, sem perder de vista as demais seleções.

Todo o trabalho estará disponível, a partir do próximo dia 23, nos canais e plataformas do Grupo RBA – Rádio Clube, Bola/DIÁRIO, DOL, redes sociais e blog campeão. Que venha o hexa!

 

Cálculos e simulações apontam final Brasil e Inglaterra

Casas de apostas fervem neste período pré-Copa. Há alguns anos, tivemos até polvo dando palpites sobre o resultado do torneio. Vale tudo no esforço humano para tentar se antecipar aos fatos. Bobagem assimilada e aceita como parte do folclore da maior competição de futebol do planeta. Os ingleses vivem projetando nas lotéricas o favoritismo do Brasil no Qatar.

Por outro lado, o economista e multicampeão de bolões Samy Dana apelou para a inteligência artificial, machine learning e big data para computar dados estatísticos e criar um ranking a partir das chances de classificação e título de cada uma das 32 seleções que disputarão o torneio no Qatar.

Os detalhes das projeções estão contidos na página da Copa no InvestNews. “O Brasil é favorito porque em mais de 1 milhão de simulações, a nossa seleção aparece como vencedora em 20% dos casos, isso é um número incrível quando falamos de futebol, o esporte mais imprevisível que existe”, assevera Dana.

Azarões históricos, os ingleses superam desta vez a campeã França e a Argentina (campeã da Copa América). Os Hermanos, como mencionei aqui ontem, têm a melhor sequência entre todas as seleções. São 36 jogos de invencibilidade, com 26 vitórias e 10 empates.

A Bélgica, apontada como uma das favoritas e algoz do Brasil em 2018 na Rússia, aparece na 9ª colocação, nessa que deve ser a última Copa de uma geração reconhecidamente talentosa. Portugal deve chegar à semifinal contra a Inglaterra, segundo a projeção do InvestNews.

A decepção da Copa, segundo as calculadoras eletrônicas, pode ser a poderosa Alemanha, que aparece na 6ª posição no ranking de seleções com apenas 7,49%, a metade das chances do Brasil (14,98%).