A ascensão da Inteligência Artificial (IA) vem transformando rotinas de trabalho e oferecendo suporte em diferentes áreas. No entanto, para a especialista em Neurociência, Comportamento e Desempenho, Vivian Ritter, há um limite claro para o que a tecnologia pode entregar. “Por mais que tenhamos inúmeros recursos tecnológicos, na hora do encontro real não temos como pedir socorro a um aplicativo”, afirma. Segundo ela, habilidades como escuta ativa, inteligência emocional e clareza de argumentação são insubstituíveis quando o desafio envolve interações humanas diretas.
Vivian ressalta que a IA pode ser uma aliada importante para preparar conversas difíceis, ensaiar cenários e até apoiar na escolha de palavras. Ainda assim, o que define o rumo de um diálogo é a presença humana. “A inteligência artificial apoia, mas não conduz. A destreza humana é que define o resultado de qualquer conversa”, explica. A especialista lembra que técnicas de escuta reflexiva, que envolvem validar sentimentos e formular perguntas abertas, ajudam a reduzir tensões e ampliar a compreensão, algo que nenhuma tecnologia é capaz de replicar integralmente.
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Comunicação e o Ambiente Corporativo
No ambiente corporativo, essa habilidade se transforma em diferencial competitivo. Para Vivian, profissionais que dominam a comunicação constroem confiança, engajam equipes e fortalecem relacionamentos de forma única. “Preparar-se para diálogos complexos é investir em si mesmo. A comunicação é o ponto essencial das relações humanas, seja na liderança, na gestão ou na vida pessoal. E, muitas vezes, ela acontece sem nenhum dispositivo eletrônico à disposição”, conclui.
