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Solteiros têm mais chance de morrer do que casados, diz estudo

Segundo um estudo da médica Katarina Leyba, da Universidade do Colorado, o estado civil de uma pessoa pode influenciar e aumentar o risco de doenças cardíacas.
Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

Segundo um estudo da médica Katarina Leyba, da Universidade do Colorado, o estado civil de uma pessoa pode influenciar e aumentar o risco de doenças cardíacas. O levantamento, que foi apresentado em um congresso mundial de cardiologia aponta que homens solteiros têm duas vezes mais chances de morrer dentro de cinco anos após um diagnóstico de insuficiência cardíaca em comparação com homens que estão em uma relação.

De acordo com o especialista em relacionamentos do MeuPatrocínio, Caio Bittencourt, estar em uma relação pode ajudar na manutenção da saúde de modo geral.

“Quando estamos em uma relação feliz e funcional, todos os outros aspectos da sua vida tendem a melhorar. Ter ao seu lado uma mulher incrível que ama se cuidar e cuidar de você, é o melhor caminho para sua saúde física e psicológica. O estilo de vida Sugar, por exemplo, que é baseado em conversas e quebras de tabus, ajuda a combater a solidão e melhora o bem-estar geral. Já nos tradicionais, isso dificilmente aconteceria por conta das várias chateações e frustrações que acontecem com frequência, principalmente devido ao fator financeiro ou imaturidade do parceiro”, explicou.

A pesquisa utiliza dados de um amplo estudo sobre aterosclerose, doença arterial coronariana causada pelo acúmulo de placas nas paredes das artérias que fornecem sangue ao coração. O levantamento contou com a participação de 6.800 adultos norte-americanos com idades entre 40 e 62 anos, e 6.500 homens brasileiros na mesma faixa etária.

Segundo os resultados, os solteiros ao longo da vida apresentam aproximadamente 2,2 vezes mais chances de morrer do que os homens em um relacionamento. Entre as principais razões estão o isolamento social, uma atitude típica entre homens nesse estado civil; hábitos alimentares desregulados, por conta das idas frequentes a baladas; e a falta de suporte no cuidado, ou seja, a ausência de uma companhia.

METODOLOGIA

Para separar o efeito do estado civil de outros fatores de risco, os pesquisadores ajustaram a idade, já que pessoas mais experientes têm uma taxa de mortalidade naturalmente mais alta, e também levaram em conta o estado mental, considerando os impactos conhecidos da depressão e de outros transtornos na sobrevivência à insuficiência cardíaca.

Com informações do site Meupatrocínio