A Ilha do Combu, um dos destinos mais encantadores da região metropolitana de Belém, ganhou projeção nacional e internacional com o lançamento oficial da Rota do Combu durante a 52ª edição da ABAV Expo, a maior feira de turismo da América Latina, realizada no RioCentro, no Rio de Janeiro. O evento, promovido pelo Sebrae, reuniu mais de 42 mil profissionais do setor e apresentou ao público especializado o potencial turístico e sustentável de Belém — cidade-sede da COP30, que será realizada em 2025.
O estande da Rota foi um dos destaques da feira, embalado pelo som contagiante do carimbó e pelas cores da Amazônia. O espaço atraiu visitantes de todo o Brasil e do exterior, como o agente de viagens Ney Gonçalves, do Mato Grosso do Sul, que destacou o caráter inovador do roteiro. “Fiquei encantado com os atrativos da Rota do Combu. O turista busca experiências novas, e o Pará tem muito a oferecer, unindo cultura e ecoturismo”, afirmou Ney, membro da ABAV Nacional.
Para o presidente da ABAV Pará, Alex Silva, o lançamento em um evento dessa magnitude foi estratégico. “Aqui temos operadores e agentes do mundo todo. É o cenário ideal para apresentar a Rota do Combu. Uma rota estruturada e qualificada facilita o trabalho dos agentes e valoriza os empreendedores locais”, ressaltou.
Idealizada por Mário Carvalho, a Rota do Combu é resultado de um trabalho coletivo de oito meses, com capacitação e estruturação de empreendimentos locais. “Selecionamos, capacitamos e estruturamos empreendimentos para transformar o Combu em um destino internacional. Queremos que o visitante viva a experiência completa: dormir na ilha, sentir o amanhecer e o entardecer, e mergulhar na vida dos moradores, marcada pela bioeconomia e pelo turismo sustentável”, explicou Mário Carvalho.
Durante o percurso, os visitantes conhecem histórias de vida inspiradoras e degustam o melhor da gastronomia amazônica — do açaí batido na hora ao chocolate artesanal feito do cacau nativo. “Cada casa abre suas portas para contar sua trajetória. É uma imersão nos sabores, saberes e modos de vida do Combu”, acrescentou o idealizador.
Experiências e Singularidades da Rota do Combu
A gestora nacional de turismo do Sebrae e coordenadora do projeto, Mariana Cavalcante, destacou a versatilidade do roteiro. “A Rota do Combu pode ser vivida em meio período, um dia inteiro ou até três dias — seja para descanso ou aventura. Cada empreendedor tem sua singularidade: o banho de cheiro, o açaí fresco, as biojoias, o chocolate artesanal e a culinária tradicional da Dona Prazeres. É preciso vivenciar para entender a riqueza desse destino”, enfatizou.
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Entre os empreendedores locais, o restaurante Canto dos Pássaros, de Eronildo Costa, representa a essência da hospitalidade amazônica. “Recebo os visitantes com trilhas, banho de igarapé e comida tradicional, como a caldeirada e o açaí colhido na hora. Aqui o ritmo é tranquilo — dá para deitar na rede e relaxar ao som da floresta”, contou sorridente.
Pilares da Rota do Combu
Segundo Mário Carvalho, três elementos resumem a essência da Rota do Combu: gastronomia, bioeconomia e histórias de vida.
- Gastronomia: açaí colhido na hora, peixes assados na brasa e chocolates produzidos artesanalmente na própria ilha.
- Bioeconomia: valorização de produtos da floresta, como óleo de andiroba, cacau e açaí, que geram renda e desenvolvimento sustentável.
- Histórias de vida: encontros genuínos com os moradores, que vivem em harmonia com a natureza e fazem dela a base do próprio sustento.
Com o olhar voltado para a COP30, a Rota do Combu consolida-se como um destino estratégico para o turismo sustentável na Amazônia, oferecendo experiências que conectam cultura, natureza e hospitalidade paraense.
Serviço:
Rota do Combu
Mais informações: www.rotadocombu.com.br
