GERSON NOGUEIRA

Remo x Santa Rosa: Para consolidar a liderança

O Remo enfrenta o Santa Rosa para garantir a liderança no Campeonato Paraense. Acompanhe todos os detalhes!

O Remo enfrenta o Santa Rosa para garantir a liderança no Campeonato Paraense. Acompanhe todos os detalhes!
O Remo enfrenta o Santa Rosa para garantir a liderança no Campeonato Paraense. Acompanhe todos os detalhes! - Foto: Samara Miranda/Remo

O Remo volta a campo neste domingo (17h) contra o Santa Rosa, no estádio Jornalista Edgar Proença, com o objetivo de confirmar a liderança isolada no Campeonato Paraense e buscando consolidar a imagem de time mais regular do campeonato. São cinco jogos, com quatro vitórias e um empate, 15 gols marcados e apenas dois sofridos.

Em termos estatísticos, a campanha é excelente. O time só vacilou mesmo no confronto com o Capitão Poço, dentro do Mangueirão. Além do empate, o jogo foi o único no qual a defesa azulina foi vazada duas vezes. As performances nem sempre foram convincentes, mas é visível que há um processo de evolução.

As correções já foram percebidas contra a Tuna, quando o Remo se impôs e venceu por 3 a 0, mesmo sem ter atuado tão bem. O fundamental, porém, foi a evolução quanto ao entrosamento e às alternativas de jogo.

O time que antes dependia das jogadas de Dodô com Maxwell e Ytalo passou a ter variações, com o avanço dos alas Kadu e Edson Cauã/Marcelinho e os lançamentos longos a partir da zaga. Rafael Castro apareceu com destaque, acionando os companheiros de ataque. Foi assim que surgiu o gol de Adailton, fechando o triunfo sobre a Lusa.

Para a partida deste domingo, diante do Santa Rosa, a preocupação do técnico Rodrigo Santana é ajustar a equipe com a utilização de um ataque diferente, provavelmente com a entrada de Adailton. O atacante é o mais regular e o principal artilheiro do time, com quatro gols.

Recuperado de lesão, Dodô está disponível, mas deve ser poupado para o Re-Pa na próxima semana. O meio-campo segue com a dupla Pavani-Jaderson, remanescente da Série C 2024.

O setor defensivo vai aos poucos se definindo, com a presença de Klaus como zagueiro de referência, tendo Ivan Alvariño e Rafael Castro como parceiros. Reinaldo, que foi utilizado duas vezes, não passou a mesma confiança dos demais e dificilmente entrará como titular.

Nas alas, Kadu é titular indiscutível na direita e Marcelinho entra na esquerda, pois Cauã saiu lesionado do clássico com a Tuna.  

Papão muda técnico, mas Juninho segue invisível

Há algo no PSC que desafia a lógica quanto a escolhas de jogadores. Nem mesmo as pífias atuações de Giovanni ajudaram Juninho a ser lembrado para ocupar a função de organizador e jogador de criação. O time sofre perrengues em campo, não evolui e deixa os atacantes órfãos lá na frente, mas o meia paraense segue no banco de reservas.

Contra o Manaus, na quinta-feira (13), pela Copa Verde, tudo indicava que Juninho seria escalado pelo técnico Luizinho Lopes, substituto de Márcio Fernandes. Mas, por alguma razão qualquer, ninguém lembrou dele.

Não é exatamente uma novidade. Juninho é sempre preterido. Os técnicos preferem sempre eleger entre os prioritários jogadores importados, provavelmente com salários maiores. Calado, humilde e pouco afeito a cobranças, ele vai ficando de lado.

Foi assim antes, com Hélio dos Anjos e Márcio Fernandes. A torcida sabia que ele deveria ser titular num time que tinha o veterano Robinho arrastando-se em campo. Não adiantou cobrar, como fizemos aqui várias vezes. A teimosia prevaleceu e Juninho continuou na suplência.

Na abertura da temporada, enfrentando a Tuna na Supercopa Grão-Pará, o PSC só ganhou qualidade quando Juninho entrou no 2º tempo em substituição a Giovanni. O técnico era Márcio Fernandes, que não levou em conta a bela atuação de Juninho e manteve a formação inicial.

Uma pena. Juninho poderia ter contribuído para dar ao PSC mais dinamismo nas ações de meio e opções para o trio de ataque – Rossi, Nicolas e Borasi. Com a chegada de Luizinho, as esperanças se renovam.

O jogo contra o Independente na segunda-feira, 17, é uma boa oportunidade para que o novo técnico conheça as qualidades de Juninho.   

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro comanda o programa, a partir das 23h, na RBATV. Participação de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em pauta, a sexta rodada do Parazão. A edição é de Lourdes Cezar e Lino Machado.

Cláudio Caçapa volta para reerguer o Botafogo

Demorou muito. A direção da SAF custou a entender a importância das primeiras competições do ano, deixando o Botafogo à deriva, sem técnico e com várias perdas importantes no elenco. Artur Henrique deixou o comando. Junior Santos, Almada, Luiz Henrique e Tiquinho foram embora, enfraquecendo o time campeão continental e brasileiro.

O fiasco na Supercopa Rei em Belém foi o primeiro sinal óbvio de que algo estava fora de ordem. Depois de mais uma derrota para o Flamengo, no segundo clássico do ano, a diretoria parece ter acordado. Cláudio Caçapa, que fez bom trabalho como técnico interino em 2023, foi convocado e já assumiu o time no Campeonato Carioca. Poderia ter vindo antes.