Distantes na classificação, Remo e Paysandu se igualam na incompetência dentro e fora das quatro linhas na Série B. Nenhum dos dois parece saber que rumo tomar na competição e se revezam nas decepções às suas torcidas. Por sorte — e pela ruindade dos adversários —, ambos seguem em suas posições na tabela mesmo após os resultados do fim de semana.
No sábado, o Leão foi até Curitiba e se contentou com um 0 a 0 contra os donos da casa, que jogaram com um a menos durante boa parte do segundo tempo. Inofensivo em campo, o time não aproveitou a vantagem numérica. Após o jogo, o técnico António Oliveira foi poupado do bombardeio da imprensa, e quem deu as caras foi o executivo Marcos Braz, que preferiu não falar do time ou do treinador, desviando o foco para a arbitragem — a velha cortina de fumaça de sempre.
Não que a atuação do árbitro tenha sido tranquila — ao contrário, foi tenebrosa —, mas esperava-se alguma atitude além da reclamação. A comissão técnica foi mantida, pelo menos até o jogo contra o Criciúma, nesta quinta-feira, em Belém.
Já no domingo, o Papão resolveu aprontar na Curuzu. Saiu na frente, mas levou a virada do Operário, frustrando sua torcida. O time tornou-se previsível: os adversários já aprenderam a anular as investidas de Maurício Garcez e o oportunismo de Diogo Oliveira. Em um cochilo, tomou o empate, e depois fraquejou de vez, permitindo a virada.
Agora, o Paysandu encara o CRB fora de casa e não pode mais ampliar o jejum de vitórias, senão afunda ainda mais no Z-4.
Voltamos a qualquer momento…