NADA MUDOU

Re-Pa no escuro: sem vitória, sem evolução, sem rumo

Distantes na classificação, Remo e Paysandu se igualam na incompetência dentro e fora das quatro linhas na Série B.

Fotos: Raul Martins
Fotos: Raul Martins

Distantes na classificação, Remo e Paysandu se igualam na incompetência dentro e fora das quatro linhas na Série B. Nenhum dos dois parece saber que rumo tomar na competição e se revezam nas decepções às suas torcidas. Por sorte — e pela ruindade dos adversários —, ambos seguem em suas posições na tabela mesmo após os resultados do fim de semana.

No sábado, o Leão foi até Curitiba e se contentou com um 0 a 0 contra os donos da casa, que jogaram com um a menos durante boa parte do segundo tempo. Inofensivo em campo, o time não aproveitou a vantagem numérica. Após o jogo, o técnico António Oliveira foi poupado do bombardeio da imprensa, e quem deu as caras foi o executivo Marcos Braz, que preferiu não falar do time ou do treinador, desviando o foco para a arbitragem — a velha cortina de fumaça de sempre.

Não que a atuação do árbitro tenha sido tranquila — ao contrário, foi tenebrosa —, mas esperava-se alguma atitude além da reclamação. A comissão técnica foi mantida, pelo menos até o jogo contra o Criciúma, nesta quinta-feira, em Belém.

Já no domingo, o Papão resolveu aprontar na Curuzu. Saiu na frente, mas levou a virada do Operário, frustrando sua torcida. O time tornou-se previsível: os adversários já aprenderam a anular as investidas de Maurício Garcez e o oportunismo de Diogo Oliveira. Em um cochilo, tomou o empate, e depois fraquejou de vez, permitindo a virada.

Agora, o Paysandu encara o CRB fora de casa e não pode mais ampliar o jejum de vitórias, senão afunda ainda mais no Z-4.

Voltamos a qualquer momento…

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.