A pressão interna no Clube do Remo aumentou significativamente após mais um resultado frustrante diante da torcida, que compareceu em peso ao Estádio Mangueirão. A permanência do português António Oliveira à frente do time ainda não está garantida. No último sábado (16), o time azulino empatou por 1 a 1 com o Botafogo-SP, pela 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, desperdiçando novamente a chance de retornar ao G-4.
Apesar do apoio de mais de 32 mil torcedores nas arquibancadas, o time não apresentou o desempenho esperado em campo. Como reflexo da insatisfação, os protestos voltaram a ecoar nas arquibancadas, com gritos de “burro” direcionados ao técnico António Oliveira — que, por estar suspenso, não comandou a equipe à beira do campo.
Mesmo diante do cenário de insatisfação, a diretoria avalia se mantém o treinador no cargo. Mas em decisão tomada após uma reunião realizada na tarde desta segunda-feira (18), entre membros da cúpula do clube, ele seguiria no cargo. Segundo apuração do DOL, a permanência de António Oliveira chegou a ser questionada por figuras importantes da gestão, incluindo o presidente Antônio Carlos Teixeira, o “Tonhão”, e outros diretores. No entanto, o executivo de futebol Marcos Braz optou por dar continuidade ao trabalho do técnico.