O PSC tem neste sábado (18h30) a grande oportunidade de sair da zona do rebaixamento na Série B. Joga contra o Atlético Goianiense, na Curuzu, com o apoio e o barulho de 15 mil torcedores. As três vitórias conquistadas sob o comando de Claudinei Oliveira embalam o entusiasmo da torcida, esperançosa de um novo triunfo.
Com 14 pontos, o Papão ocupa a 18ª colocação na tabela. Precisa de três pontos para escapar ao incômodo puxadinho do Z4, onde está desde o início do campeonato. As 11 rodadas sem vitória explicam a permanência na parte inferior da classificação. As quatro partidas de invencibilidade reaproximaram o time da torcida.
O PSC vai a campo hoje com um time bastante diferente daquele que colecionava insucessos sob a direção de Luizinho Lopes. A chegada de Claudinei, juntamente com a contratação de 10 novos atletas, teve papel fundamental na recuperação do time no Brasileiro.
A má fase inicial começou a provocar um efeito derrotista sobre os torcedores. Muita gente quase jogou a toalha quanto ao futuro do PSC na Série B, descrente de uma reabilitação. A mudança ocorrida a partir do jogo com o Botafogo-SP foi fundamental para que todos no clube passassem a acreditar que era possível dar a volta por cima.
Nesse sentido, a partida deste sábado tem importância capital no processo de reação. Uma vitória dará ao PSC a oportunidade de romper com a barreira simbólica imposta pela zona da degola. Vencer a quarta partida em cinco disputadas representará um recomeço dentro da competição.
Escalação e Estratégias do PSC
Para superar o Atlético-GO, o PSC será agressivo – com três atacantes: Vinni Garcia, Rossi e Garcez. No meio, Denner pode fazer o papel do articulador que o time buscava desde o início da temporada. Rossi e Garcez voltam. Diogo Oliveira pode aparecer como opção de jogo aéreo no 2º tempo.
Na zaga, Novillo e Luan Freitas são os prováveis titulares, mas Claudinei tem alternativas para o setor (Thiago Heleno, Quintana e Thalison). Um luxo que seu antecessor Luizinho Lopes não teve.
Leão busca vitória na Arena Condá
A ausência do artilheiro Pedro Rocha é a maior baixa do Remo para a partida deste domingo, em Chapecó (SC), contra a Chapecoense. Preocupação para Antônio Oliveira, que vai em busca de sua segunda vitória no comando do time azulino.
É um jogo tenso porque a Chapecoense, com 22 pontos, tem a chance de ultrapassar o próprio Remo (24 pontos) na classificação. Para os azulinos, vencer significa voltar a ocupar um lugar no G4, sem descolar dos ponteiros da competição, Coritiba (33) e Goiás (30).
Pelo que se viu no confronto com o Cuiabá, na rodada passada, o Remo deve ter Marrony no comando do ataque, com Janderson e Adailton nas extremas. Matheus Davó e Maxwell são opções ofensivas.
O setor de criação terá Jaderson, mas Régis pode ser lançado na etapa final. Luan Martins continua como primeiro volante e Pedro Castro completa o trio de meia-cancha.
Outra baixa remista é Reynaldo, que se lesionou contra o Cuiabá. Ele será substituído por Kayky, que estreou e agradou. Klaus é o zagueiro de referência. A boa notícia é que as laterais terão os titulares Marcelinho e Sávio, peças importantes na campanha azulina.
Bola na Torre
O programa começa às 23h, na RBATV, sob o comando de Guilherme Guerreiro e participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em debate, as rodadas das séries B e D. Na edição, Lourdes Cezar e Lino Machado.
PSG quer garantir a consagração máxima
Campeão francês e vencedor da Liga dos Campeões da Europa, o PSG de Luis Enrique é favorito para levantar o I Mundial de Clubes da Fifa, enfrentando o Chelsea neste domingo (16h). “É uma equipe com 11 estrelas, é isso que temos. E não só 11, são 12, 13, 14, 15. Conseguimos alcançar esse compromisso com a direção, a verdadeira estrela é a equipe”, disse o técnico na entrevista de sexta-feira.
Foi claro: “Queremos estrelas, mas que atuem em prol da equipe”. Recado melhor, impossível. Antes, apesar de rico, o PSG sempre bateu na trave. De 2017 a 2003, contratou astros de primeira grandeza (Messi e Neymar) para jogar com Mbappé, e o resultado foi pífio.
Com os “operários” Vitinha, Fabián Ruiz, Nuno Mendes, Marquinhos e Achraf Hakimi, o time voa. A conexão entre os setores, à base de passes em velocidade e intensidade absoluta, é algo bonito de ver. Mas não é apenas o efeito estético que embala esse PSG. A objetividade é total, por isso tantas goleadas neste ano. O único tropeço, como se sabe, foi diante do Botafogo.
O triunfo de hoje, se confirmado, deixará Luis Enrique e seus comandados na condição formal de maior time do planeta. Na prática, o PSG já é o melhor, mas o futebol precisa de títulos para coroar os bons.