Começou nesta sexta-feira (29) a 11ª edição da Feira Pará Negócios, com o tema “bioeconomia e desenvolvimento sustentável”, promovida pela Associação Comercial do Pará (ACP), no Hangar, bairro do Marco, em Belém. Mais de 250 expositores devem ter contato com 30 mil visitantes nos três dias de evento, segundo os organizadores.
“Essa edição já é um sucesso, já superou as nossas expectativas, nós tivemos lista de espera. Já estamos começando a fazer negócios no primeiro dia, portanto, a gente está com uma expectativa de R$ 20 a R$ 30 milhões em negócios gerados”, comemora Elizabeth Grunvald, presidente da ACP.
A programação, que segue até o dia 1º de dezembro, sempre das 10h às 22h, foi aberta pela presidente Grunvald e contou com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino; Paulo Bengtson, secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará e representante do governador Helder Barbalho no evento; além de outras autoridades estaduais e municipais e empresários.
A programação foi desenhada para promover debates e capacitações sobre sustentabilidade voltada ao ambiente de negócios e a exposição de marcas e produtos em estandes. Outro ponto amplamente abordado no evento é a janela de negócios do turismo focado na COP-30 e o leque de oportunidades geradas pela Conferência Climática da ONU, que ocorrerá em Belém, em novembro de 2025.
“A cidade de Belém hoje está sendo visitada por ocasião da Feira Pará Negócios por empreendedores não só de várias partes do Pará, mas também de outros estados vizinhos aqui ao nosso. Fico muito feliz de ver o Pará sendo incluído cada vez mais no roteiro das grandes feiras, dos grandes eventos”, afirma Celso Sabino.
O secretário Paulo Bengtson elogiou o esforço da organização da Pará Negócios em trazer o tema do desenvolvimento sustentável ao evento. Segundo ele, essa agenda está em consonância com o trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado na geração de valor respeitando o meio ambiente.
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“Nosso Estado tem crescido mais que os outros, inclusive, e sempre com a pauta sustentabilidade. Então, uma feira de negócios que traz para a sua pauta principal a bioeconomia demonstra que todos os setores da sociedade estão engajados, estão comprometidos com essa temática tão importante”, pontuou o representante do governador.
O contato com o público participante foi o que interessou a artesã Maria Amélia Cardoso, 52, em trazer suas bonecas de pano para comercializar na feira. Amélia é participante do Projeto Marias, uma espécie de cooperativa de artesanato situada no município de Ananindeua. “Já fiz bons contatos aqui, é muito bom para expor em outros lugares no futuro”, explica. Os preços das bonecas variam entre R$ 15 e R$ 80. “Comecei através de uma revista que eu vi ensinando a fazer bonecos de pano, aí eu fiz o primeiro boneco e vendi, fui fazendo mais, vendi, fui fazendo mais e chegou num patamar muito bom”, conta a artesão.
Apesar da diferença entre produtos e principalmente os preços, o motivo que levou a empreendedora Layse Reis, 29, a trazer sua loja de porcelanas à Pará Negócios é também a possibilidade de futuros parceiros e investidores.
“A nossa expectativa é grande de fazer um bom network. Apresentar o nosso trabalho, apresentar a qualidade das nossas peças, que é uma novidade em Belém, porque a gente só acha esse tipo de trabalho fora de Belém”. Layse conta que a produção das porcelanas é autoral, desenvolvida por ela e pelas outras duas sócias do negócio. A programação completa das palestras está disponível em feiraparanegocios.com.br, com entrada gratuita no setor de exposições.
